CAMPO GRANDE

Na capital PMDB promove ato para definir rumo e Puccinelli pode disputar a prefeitura

As principais lideranças do PMDB devem se reunir nesta quinta-feira, para definir qual o destino do partido com vistas às eleições municipais de outubro em Campo Grande.

Na prática, a ideia é ouvir do ex-governador André Puccinelli uma resposta positiva em torno de sua participação na disputa pela cadeira do prefeito Alcides Bernal (PP).

Pressionado, o ex-governador ficou de dizer aos correligionários se aceita concorrer ao cargo pela terceira vez. Para a cúpula peemedebista e analistas, essa seria a única chance de o partido voltar ao poder na Capital depois de perder uma hegemonia de mais de duas décadas.

Caso André Puccinelli decida entrar na disputa, irá enfrentar, além de Bernal, o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD), a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) e outros candidatos que ainda devem se definir até as convenções partidárias.

Particularmente, o ex-governador é cético em relação a sua participação na campanha eleitoral deste ano dado uma série de fatores negativos, que de certa forma acabaram desgastando a imagem do partido.

Vice

Enquanto o PMDB ainda está indefinido, já que pensa em trocar de pré-candidato – André pelo deputado estadual Márcio Fernandes --, o PSDB do governador Reinaldo Azambuja se movimenta em direção de uma forte aliança.

O PMDB se articula na tentativa de atrair o PSB da deputada federal Tereza Cristina para uma eventual coligação.

Há dias, as principais lideranças do PR se reuniram na Capital, com a presença de tucanos, para reforçar a indicação do ex-superintendente do Sebrae-MS, Cláudio Mendonça, como candidato a vice na chapa majoritária de Rose Modesto.

Por outro lado, o ex-prefeito de Campo Grande e presidente regional do PTB, Nelsinho Trad, também discute a composição de uma chapa alternativa capaz de fazer a diferença nas eleições de outubro. No entanto, esbarra na candidatura do irmão, Marquinhos, que já está em pré-campanha.

Fragmentado, o PT trabalha com a pré-candidatura do vereador Alex do PT, mas dispõe de nomes mais viáveis e de maior densidade eleitoral, como é o candidato do deputado federal Zeca do PT, ex-governador do Estado.

Zeca, contudo, não demonstra, por enquanto, interesse em concorrer ao cargo este ano. A prisão do senador cassado Delcídio do Amaral, ex-correligionário, foi um dos motivos pelos quais teria desistindo da ideia.

Outro nome de peso no Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual Pedro Kemp, continua em silêncio em relação a sua possível participação no próximo pleito.

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