Itaporã

Depois de três meses, homem é preso por agredir e quase matar morador de Itaporã

No dia 31 de outubro de 2015, depois de uma discussão em uma residência no Centro de Itaporã, um jovem de 23 anos bateu com uma estaca na cabeça de um homem de 48 anos. A vítima ficou com sequelas e vive em estado vegetativo. Nesta quinta-feira (28) o acusado foi preso em Itaporã.

Conforme consta em boletim de ocorrência registrado no dia 01 de novembro de 2015, a Polícia Militar de Itaporã foi acionada pelo médico plantonista do Hospital Municipal que relatou havia uma vítima com suspeita de ferimento de faca.

A guarnição policial encaminhou-se ao Hospital e depois à residência da vítima, identificado como Reinaldo Alves da Costa de 48 anos, conhecido como Maguila, onde teve contato com a mãe dele que relatou que sua neta convidou amigos para ir até a casa. Em determinado momento houve um discussão e Vanderson dos Reis Lemes de 23 anos começou a agredir a vítima e por fim, deu um golpe com uma estaca (pedaço de pau pontiagudo).

O golpe causou afundamento de crânio em Maguila que foi encaminhado ao Hospital Municipal, depois transferido com urgência ao Hospital da Vida em Dourados.

Em conversas do iFato com parentes da vítima, relataram que depois de um mês os médicos afirmaram que o caso dele dificilmente teria alteração, então para facilitar os cuidados, ele foi transferido para o Hospital Municipal de Itaporã, onde permanece em estado vegetativo, precisando do auxilio de sua mãe de 70 anos para tudo. “Ele [o agressor] não bateu no meu tio, ele matou. Meu tio [vítima] está vegetando na cama do Hospital”, desabafou um sobrinho de Maguila.

Vanderson do Reis Lemes, conhecido como Magrão, teve prisão decretada e estava foragido, quando nesta quinta-feira (28), aproximadamente, às 21h50, foi preso pela Polícia Militar de Itaporã e encaminhado à Delegacia de Polícia local para os procedimentos de praxe.

Como Maguila está internado no Hospital de Itaporã, está recebendo toda a assistência e medicamentos da Unidade de Saúde, mas se caso receber alta, os custos da família aumentaram muito com seu tratamento.

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