Política

Após novos rumores, assessoria de Delcídio e PT negam delação premiada

A assessoria de imprensa do senador Delcídio do Amaral, bem como a executiva estadual do PT negam que ele tenha voltado atrás e aceitado realizar delação premiada “porque quem é inocente não tem nada para falar”. O dirigente regional da sigla, Antonio Carlos Biffi, segue a mesma linha argumentando que se houvesse algo para contar seria da época em que o parlamentar fazia parte da Petrobras quando o presidente da república era Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Na manhã desta terça-feira (5) um blog afirmou que, sem conseguir sair da prisão até o réveillon, Delcídio teria conversado com o advogado Figueiredo Basto sobre a possibilidade de aderir à delação premiada.

A assessoria, porém, garante que todas as informações veiculadas nacionalmente neste sentido desde a prisão em 25 de novembro do ano passado até hoje são inverídicas.

O senador tem ciência de que ficará recluso pelo menos até o começo de fevereiro quando o Judiciário volta do recesso e ele tentará novamente habeas corpus para ser solto. Enquanto isso ele dedica os dias para ler bastante e focar na estratégia de defesa a ser usada principalmente no Senado.

A Comissão de Ética da Casa de Leis abriu procedimento para apurar se houve quebra de decoro, fato que pode resultar em cassação de mandato. Além disso, o petista terá que apresentar defesa à executiva nacional do partido que o suspendeu por 60 dias.

Ele foi preso acusado de tentar obstruir investigação da Operação Lava Jato com base em gravação na qual aparece oferecendo 'mesada' de R$ 50 mil para que o ex-diretor da Abastecimento da Petrobras, Nestor Cerveró, não o citasse durante delação premiada ou depoimento. Ele também sugeriu rota de fuga ao ex-integrante da estatal que está preso também em decorrência da apuração.

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