Brasil

E Deus criou a mulher...

A mulher, esse ser magnífico que encanta constantemente a todos nós, é cantada, disputada, elogiada, aclamada por todos os meios possíveis e imagináveis, por todos os homens, em todos os tempos. Ela realmente merece. É ela a nossa grande inspiradora.

O nosso objetivo sempre é impressionar uma mulher. Todos os nossos trabalhos, atividades, conquistas são realizados com uma finalidade única: a mulher. Tanto para o bem como para o mal. Na França quando acontece qualquer delito, a primeira providência da polícia é: “Cherchez la femme”.

Tudo gira, desde o princípio, em torno dela. Grandes personagens da literatura e da música também cantaram e aclamaram a mulher em suas manifestações.

A metáfora da criação divina da mulher retrata com muita precisão a sua finalidade: ela foi criada a partir da costela do homem, para estar ao seu lado. Não de um osso da cabeça, para lhe ser superior e nem de um osso do pé para lhe ser inferior.

Giuseppe Verdi, em sua ópera Rigoletto, compôs uma ária, “La donna è móbile” em que representa com muita verve a figura da mulher:

“Como pluma ao vento,” “Muda de sotaque e de pensamento...” Victor Hugo escreveu um poema antológico dedicado ao homem e à mulher: “O homem é a mais elevada das criaturas./ A mulher é o mais sublime dos ideais./ Deus fez para o homem um trono; / Para a mulher, um altar. ...

O homem é o código; a mulher, o evangelho./ O código corrige; o evangelho aperfeiçoa. O homem é o templo; a mulher, um sacrário. Ante o templo, nos descobrimos; / Ante o sacrário ajoelhamo-nos. O homem pensa; a mulher sonha. /Pensar é ter cérebro; /Sonhar é ter na fronte uma auréola. ...

Enfim... O homem está colocado onde termina a terra; A mulher, onde começa o céu...” Nesta minha faina eterna de admirador, cantador e exaltador da mulher eu acabo, até por força da lei da atração, a receber constantemente informações a respeito da mulher, que vou colecionando e arquivando para uso posterior. Nessa prática, recebi do amigo Pérsio Ailton Tosi, um manuscrito que ele, escarafunchando papéis antigos, encontrou de autoria do seu falecido pai, Gabriel Tosi, que escreveu o poema que transcrevo a seguir “ipsis litteris”:

“E DEUS CRIOU A MULHER...

Deus tomou a redondeza da terra e a ondulação da serpente o enlaçamento da trepadeira e o tremer da erva a esbelteza do caniço a ligeireza da folha e o aveludado do pêssego. O olhar lânguido da corsa e a inconstância da brisa o pranto da brisa e a alegria do raio do sol. A doçura da penugem que guarnece a garganta dos passarinhos e a dureza do diamante o gelo da neve e o calor do fogo o sabor do mel e a crueldade do tigre. O cacarejar do galo e o arrular da rola. Misturou tudo isso e Fez a mulher. Ela era bela e graciosa mais bela que o íbis e a gazela. E Deus orgulhoso de sua obra admirou-a e a deu de presente ao homem”.

Enfim, é mais um canto de louvor eterno para ela: Sua Excelência, a Mulher.

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