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Amigas de Carla dizem que ex de 56 anos estava inconformado com novo relacionamento

Corpo de Carla foi deixado nu e com marcas de esganadura na esquina de casa

Corpo da jovem tinha sinais de violência (Reprodução Facebook) Corpo da jovem tinha sinais de violência (Reprodução Facebook)

Amigas da jovem Carla Santana Magalhães, que teve o corpo encontrado na manhã desta sexta-feira (3), em frente a uma conveniência que fica na esquina da casa da família, disseram que ela estaria ‘conhecendo’ um fotógrafo de 50 anos, com quem estava trocando mensagens, e que o ex-namorado de 56 anos estaria inconformado com o novo relacionamento.

Segundo uma amiga de Carla, em 2018 a jovem teria se relacionado com um homem de 56 anos sendo que neste ano, o homem voltou a procurar Carla querendo reatar o relacionamento, mas ela não queria reatar porque estava trocando mensagens com um fotógrafo.

As mensagens estavam sendo trocadas há cerca de 2 meses, segundo a amiga, mas eles ainda não tinham marcado nenhum encontro amoroso. Esse ex-namorado foi ouvido pela polícia em depoimento na quinta-feira (2).

O corpo de Carla foi encontrado na manhã desta sexta (3) por um tio e um primo que saiam para trabalhar. A jovem foi deixada nua e com sinais de esganadura em frente a uma conveniência, que fica na esquina da casa da família.

O pai da jovem, o mestre de obras, Carlos Araújo Magalhães 56 anos, disse ao Jornal Midiamax que estava trabalhando em Porto Murtinho quando recebeu a notícia de que a filha havia sido sequestrada. “No dia consegui falar com ela por duas vezes que disse que estava tudo bem”, falou Carlos.

Carla estava desaparecida desde o dia 30 de junho quando saiu para ir a um mercado na companhia de uma amiga.  No dia do sequestro ela teria gritado por socorro. Para trás ficaram a máscara que Carla usava, o celular e os chinelos da jovem. Ela teria gritado que estava sendo sequestrada antes de ser levada. A mãe da jovem estava assistindo televisão quando ouviu os gritos e ao sair, Carla já tinha sido levada.

A polícia investigava o sequestro e imagens de câmeras de segurança que ficavam em uma padaria já tinham sido analisadas, mas como as imagens estavam prejudicadas não tinha como ver o carro que havia levado a jovem.

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