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Maníaco da Cruz (Dyonathan Celestrino) pode ser solto; ele não é doente

O jovem Dyonathan Celestrino, de 21 anos, conhecido como “Maníaco da Cruz”, internado desde a noite do dia 4 de maio na Santa Casa de Campo Grande, deve receber alta. Ele passou por uma bateria de exames psiquiátricos e, segundo os laudos, Dyonathan não sofre de problemas psiquiátricos.

Dyonathan poderá retornar ao convívio social já que cumpriu pena sócioeducativa na Unei de Ponta Porã, por três homicídios ocorridos na cidade de Rio Brilhante.

A ordem judicial de internação do “Maníaco da Cruz” foi determinada pelo juiz Mauro Nering Kaloh, da 1ª Vara Cível de Ponta Porã. Na enfermaria no 5º andar, onde ele ficou internado nas últimas três semanas, sob escolta policial, as janelas foram lacradas, já que não há trancas ou grades.

Dyonathan chegou à Santa Casa depois que outras instituições hospitalares, como o Hospital Universitário, Hospital Regional e o Nosso Lar, que atende pacientes psiquiátricos, alegaram não oferecer condições de segurança para atender o paciente.

RETROSPECTIVA

Dyonathan Celestrino fugiu no dia 3 de março da Unidade Educacional de Internação (Unei), em Ponta Porã, e foi capturado em Horqueta, no Paraguai.

O rapaz ganhou o apelido de “Maníaco da Cruz” quando tinha 16 anos, por causa de uma característica peculiar nos crimes que cometeu em 2008: deixou os corpos de suas três vítimas em posição de crucifixão. Ele matou a primeira pessoa no dia 2 de julho, no caso, o pedreiro Catalino Gardena, que era alcoólatra.

A segunda vítima foi a frentista Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo do cemitério do município, no dia 24 de agosto. A terceira e última vítima foi Gleice, encontrada morta seminua em uma obra, no dia 3 de outubro. Próximo ao corpo dela o rapaz deixou um bilhete com várias cruzes e letras soltas que, dentre as possibilidades, formava a palavra inferno.

No quarto do adolescente foram encontrados posters do Maníaco do Parque e de um diabo. Havia também revistas pornográficas, CDs, um envelope de cor azul, dentro do qual havia um papel com nome das vítimas, escrito em vermelho, três jornais com reportagens sobre os assassinatos e pertences das vítimas, como roupas e celulares.

Fonte: Dourados Agora

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