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Procon de MS notifica Energisa a prestar esclarecimentos por não atender reclamações

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O desinteresse demonstrado pela Energisa, em relação às reclamações de consumidores de energia elétrica notadamente nos  municípios do interior do Estado e a falta de atenção às demandas  encaminhadas pelos gerentes dos Procons municipais à empresa distribuidora,  está  gerando descontentamento generalizado o que motivou pedido de providências junto à Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de estado  de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast.

Em atendimento aos municípios,  o órgão estadual de defesa do consumidor  encaminhou notificação à empresa que, praticamente,  detém o monopólio dos serviços em Mato Grosso do Sul, na pessoa do seu representante legal, Marcelo Vinhaes Monteiro, a explicar as  razões pelas quais tem elevado de forma até abusiva, os valores da tarifa de energia elétrica,  na Capital e, principalmente, nos municípios do interior do Estado.

A notificação fixa prazo de dez dias, a  partir de ontem (16) para que sejam feitos os esclarecimentos e entregues os documentos que  possam justificar a majoração, sob pena de  ser instaurado processo administrativo. A mesma  notificação determina à direção local da empresa de energia elétrica  que corrija imediatamente as distorções verificadas e proceda o ressarcimento com a devolução dos valores em dobro a cada consumidor prejudicado, emitindo novas faturas com os valores corretos.

“A Energisa tem  sido uma das empresa  como maior número de reclamações tanto no Procon Estadual como nos municipais, e cuja  resolutividade fica aquém do que poderia ser considerado razoável, não existindo um canal  de comunicação eficiente entre a  empresa e o órgão de defesa do consumidor”,  afirma Salomão. A reclamação  dos procons municipais é generalizada e, segundo os diretores dos órgãos nos municípios do interior, “há  demonstração de má vontade quando procuramos contatos  com representantes da empresa para encaminhar demandas de consumidores. A Energisa demonstra não ter interesse em ter um canal direto de comunicação com os órgãos de defesa o consumidor”, segundo os gerentes municipais.

 

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