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Sem-terras bloqueiam várias rodovias nesta manhã em Mato Grosso do Sul

fonte: Dourados Agora

As manifestações dos trabalhadores sem terra, realizadas nos últimos anos em Mato Grosso do Sul em repúdio à morosidade do processo de reforma agrária na região, não surtiram efeito no INCRA regional. A avaliação é de Geraldo Teixeira de Almeida, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul – Fetagri/MS.

“Apesar da boa vontade do superintendente (Celso Cestari), que teve nosso apoio para ocupar o cargo, a reforma agrária não anda há mais de dois anos em Mato Grosso do Sul. Precisamos urgentemente mudar esse quadro e fazer as coisas andarem”, comentou Geraldo Teixeira.

Em Mato Grosso do Sul, segundo a Fetagri, são mais de 18 mil famílias acampadas às margens de estradas à espera de um pedaço de terra para produzir alimentos e gerar emprego e renda. Destas, pelo menos 13 mil estão ligadas à federação.

A entidade tem se reunido para decidir novas estratégias para pressionar o governo federal a impulsionar a reforma agrária em Mato Grosso do Sul. O problema, segundo Geraldo, é nacional. E particularmente no Estado, em função das denúncias de corrupção e fraudes, envolvendo funcionários do INCRA, a reforma agrária ficou ainda mais complicada em MS. “Mas isso ocorreu há mais de três anos e já deveríamos retomar o rumo do crescimento e desenvolvimento da reforma agrária na nossa região”, justificou Geraldo Teixeira, clamando por solução.

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