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Libertadores dobra prêmio, e campeão receberá R$ 47 milhões

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Durante encontro ocorrida nesta segunda-feira, dia 17 de dezembro, em Luque, no Paraguai, a Conmebol anunciou uma injeção financeira na Libertadores que vai equiparar o maior torneio do continente aos valores da milionária Copa do Brasil. A premiação, que já tinha dobrado de US$ 3 para US$ 6 milhões de 2017 para 2018, agora passará a ser de US$ 12 milhões, segundo apurou o GloboEsporte.com. Ou seja, o campeão em 2019 vai faturar uma bolada de aproximadamente R$ 47 milhões, bem próximo dos R$ 50 milhões da mais rica competição brasileira.

Atlético-MG, Atlético-PR, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras e São Paulo estarão na briga pela premiação recorde a nível sul-americano. Um aumento das cifras já estava previsto a partir do ano que vem, quando a Conmebol passará a receber os valores do novo contrato de transmissão televisiva até 2022. Porém, ainda não estava definido como seria repartida a quantia para os torneios. O presidente da entidade, Alejandro Domínguez irá anunciar oficialmente os novos prêmios à noite, durante o sorteio da Libertadores e da Sul-Americana.

Outra novidade será o aumento do cachê de participação dos brasileiros, uma reivindicação antiga dos clubes, já que o país representa mais de 50% do faturamento da entidade com os torneios que organiza. Na reunião com Alejandro Domínguez, que durou uma hora e meias e contou também com a presença da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), os dirigentes explicaram como vai funcionar a redistribuição interna dos valores de cotas de televisão no Brasil a partir de 2019 e ouviram da Conmebol que ela também irá abandonar o modelo de distribuição igualitária entre seus filiados.

Participaram do encontro Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras; Mário Celso Petraglia, presidente do Comitê Deliberativo do Atlético-PR; Benecy Queiroz, supervisor do Cruzeiro; Roberto Melo, vice de futebol do Internacional; Carlos Amodeo, CEO do Grêmio; Luiz Eduardo Baptista, o BAP, vice de relações externas do Flamengo; Fernando Bracalle, diretor adjunto de futebol do São Paulo; além de Rogério Caboclo, Fernando Sarney e Manoel Flores, respectivamente presidente, vice-presidente e diretor de competições da CBF.

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