Meio Ambiente

Dourados recebe estudo de impacto ambiental da Nova Ferroeste

Ibama selecionou Unidades Amostrais "nas regiões mais representativas do traçado e levou em consideração a importância ambiental dos remanescentes de vegetação nativa" - Crédito: Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Ibama selecionou Unidades Amostrais "nas regiões mais representativas do traçado e levou em consideração a importância ambiental dos remanescentes de vegetação nativa" - Crédito: Fundação Instituto de Pesquisa Econômica

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) comunicou ter disponibilizado para consulta à Prefeitura de Dourados o Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento Ampliação e Revitalização da Estrada de Ferro Paraná Oeste, EF 277, Corredor Oeste de Exportação, a Nova Ferroeste.

Esse documento e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) também foram entregues a todos os demais municípios por onde deve passar o eixo ferroviário de 1.285 quilômetros previsto para ser implantado entre os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística do governo paranaense.

A partir desta sexta-feira (15), quando o Ibama tornou pública a disponibilização dos levantamentos através do Edital nº 2/2022, Processo nº 02001.017497/2020-72, publicado no Diário Oficial da União, foi aberto prazo de 45 dias para que seja solicitada a realização de Audiência Pública por parte das localidades afetadas, conforme determina a Resolução Conama nº 009, de 03 de dezembro de 1987. 

De acordo com o documento assinado por Régis Fontana Pinto, diretor substituto de Licenciamento Ambiental, a solicitação poderá ser protocolada em qualquer unidade do Ibama, as quais se encontram relacionadas no portal do órgão na internet (https://www.ibama.gov.br/institucional).

Ainda conforme o edital, em Mato Grosso do Sul as prefeituras que receberam o estudo foram de Mundo Novo, Itaporã, Dourados, Iguatemi, Maracaju, Amambai, Eldorado e Caarapó. 

Em 2021, a Agência de Notícias do Paraná informou que o estudo de impacto ambiental teve início em maio daquele ano e detalhou que Termo de Referência específico elaborado pelo Ibama selecionou Unidades Amostrais “nas regiões mais representativas do traçado e levou em consideração a importância ambiental dos remanescentes de vegetação nativa”.

“Nesta fase, fica autorizada a captura, coleta e o transporte do material biológico (Abio) e a empresa a contratada para realizar o estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) está apta a fazer os levantamentos de campo”, assegurou, destacando a intenção de “estudar as diversas tipologias vegetais, onde vivem comunidades específicas da fauna silvestre”.

“Os técnicos e especialistas estão em campo analisando anfíbios, répteis, aves, mamíferos, peixes e espécies que fazem parte da ictiofauna (seres da comunidade aquática, invertebrados e que podem ser vistos a olho nu)”.

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