Estados Unidos

Professora arrasta aluno com autismo por corredor de escola e é demitida

(Foto: reprodução/Facebook) (Foto: reprodução/Facebook)

Uma professora do estado de Kentucky, nos Estados Unidos, foi demitida após a divulgação de imagens registradas pelas câmeras de segurança da escola Wurtland Elementary School, nas quais ela aparece arrastando um aluno com autismo pelos corredores. A mãe da criança publicou o vídeo nas redes sociais, junto a um desabafo, e viralizou no último domingo (6). 

Angel Nelson, informou à CNN que o seu filho de 9 anos, cujo nome foi preservado, tem autismo e foi arrastado pela professora após ter um ataque de raiva. A mãe também disse que a professora, Trina Abrams, justificou o ato dizendo que fez isso para que o aluno não se machucasse durante a crise.

Em sua publicação no Facebook, Angel escreveu que a câmera interna da sala de aula estava virada para a parede e não filmou como a agressão começou, mas as câmeras dos corredores registraram o que aconteceu do lado de fora. Segundo ela, os médicos informaram que a criança sofreu torção e fraturas no pulso esquerdo.

O menino disse à mãe que Trina o jogou com força na cadeira dentro da sala de aula e depois o arrastou. "A Sra. Abrams agarrou meu filho com força pelo pulso e o inclinou para trás enquanto ele passava por uma crise. Depois que ele soltou a cadeira, ela o agarrou pelo pulso e o arrastou pelo corredor de uma sala de aula para outra, de acordo com a gravação da escola ", escreveu Angel.

"A câmera dentro da sala de aula havia sido virada para o canto, então infelizmente não há vídeo na sala de aula. Além disso, nunca saberemos verdadeiramente o que aconteceu por trás daquela porta fechada por causa das limitações de fala do meu filho", completou.

Angel pediu ainda que todas as escolas tenham mais treinamento para os professores lidarem com crianças portadoras de deficiência, além de mais leis em vigor para qualquer criança. "O fato de meu filho não ser capaz de verbalizar completamente o que ele passou significa que devemos lutar muito mais para todas as crianças, mas especialmente pelas crianças que não podem falar por si mesmas", disse. 

"Nós, como pais, confiamos nos professores e funcionários da escola diariamente para ajudar a ensinar e ajudar nossos filhos a terem sucesso. Nós nunca devemos ter que nos preocupar com nada assim acontecendo", escreveu a mãe. 

De acordo com Sherry Horsely, superintendente do distrito escolar do condado de Greenup, uma investigação formal foi aberta contra a professora. O caso aconteceu em outubro, mas a demissão só foi anunciada nesta segunda-feira (7), após a mãe do menino publicar o vídeo no Facebook. 

 

 

 

 

 

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