Operação Blacklist desencadeada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (7/5) em São Paulo e Mato Grosso do Sul, mira lideranças de organização criminosa que atua no tráfico de drogas e armas de fogo, além de suspeita de roubos e corrupção de agentes públicos. 

São nove mandados de prisão preventiva e o 13 de busca e apreensão cumpridos em Dourados, Campo Grande e Ponta Porã. Também há ações em São Paulo (SP) e Ribeirão Preto (SP). Não houve detalhamento dessas determinações. 

Os criminosos são suspeitos de adquirir drogas e de armas no Paraguai e adentrar em território sul-mato-grossense. Em seguida, os ilícitos eram transportados até São Paulo e depois, parte dos entorpecentes encaminhados à Europa. 

Durante o cumprimento das medidas judiciais, foram apreendidas munições em São Paulo, uma arma de fogo em Dourados e quatro em Ponta Porã. 

Também na cidade de fronteira com o Paraguai foram apreendidos três veículos. Em um dos locais investigados, foi encontrada uma impressora 3D que estaria sendo utilizada para a fabricação de acessórios e peças de armas de fogo.

Conforme a Polícia Federal, a Blacklist é desdobramento da Operação Licantropia, deflagada em maio de 2023 que descobriu um esquema de utilização de mulheres jovens como “mulas” para o tráfico internacional de cocaína. 

Na operação de hoje, o foco está na liderança da organização que atua na fronteira.

Dos mandados expedidos, os de prisão e nove de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal em Ponta Porã. Outros quatro de busca são de ordem da Justiça Estadual na mesma cidade.