Policial

Polícia segue sem pistas de traficante que foi resgatado em hospital

Serviço de Investigações Gerais da Polícia Civil assumiu o caso; Nelson de Oliveira Falcão é apontado como membro de uma quadrilha de tráfico de drogas bastante estruturada

Nelson Falcão foi resgatado de um hospital em Dourados, na sexta-feira (Foto: Arquivo) Nelson Falcão foi resgatado de um hospital em Dourados, na sexta-feira (Foto: Arquivo)

A polícia segue sem pistas do traficante internacional de cocaína Nelson de Oliveira Leite Falcão, 53, resgatado na tarde de sexta-feira (26) do Hospital da Vida, em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Dois homens usando roupas de enfermeiro chegaram ao local em um New Fiesta sedan prata, invadiram o hospital e renderam o único policial militar que fazia a escolta. Os bandidos tomaram a arma do policial e deixaram o local levando o traficante.

O caso é investigado pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais), da Polícia Civil. Um policial que atua na investigação afirmou ao Campo Grande News que Nelson Falcão pertence a uma quadrilha muito bem estruturada.

Preso no dia 22 de março com quase 900 quilos de cocaína na BR-262, em Água Clara, Falcão foi transferido no mês passado para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). A polícia suspeita que a transferência já fizesse parte do plano de fuga.

Nelson Falcão já tinha sido preso na década passada, também por tráfico, e estava foragido quando foi flagrado com a carga de droga avaliada em R$ 26 milhões.

De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o bandido foi levado para o Hospital da Vida devido a uma dor lombar com claudicação, “problema que já vinha sendo acompanhado pela equipe de saúde do presídio desde o mês passado”. No início deste mês, segundo a agência, Falcão já tinha sido encaminhado ao mesmo hospital por causa dessa dor.

“A solicitação à Polícia Militar de realizar escolta reforçada até o Hospital da Vida foi feita na quinta-feira (26/7) após o custodiado passar por consulta médica na unidade prisional, cujo laudo médico definiu encaminhamento à unidade hospitalar”, explicou a Agepen. O comando da Polícia Militar em Dourados ainda não se manifestou sobre o caso.

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