Investigação

Primeira audiência sobre PRF que matou empresário será nesta 4ª feira

A primeira audiência do caso do policial rodoviário federal Ricardo Hyum Su Moon, acusado de matar o empresário Adriano Correia do Nascimento em uma briga de trânsito, no dia 31 de dezembro do ano passado deve ser realizada na tarde desta quarta-feira (5), pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

A audiência está marcada para começar às 13h40 (de MS). Vão ser ouvidas seis testemunhas de acusação e as outras duas vítimas que estavam na caminhonete no dia do crime. Outras duas audiências foram marcadas para este mês.

Três peritos criminais e dois delegados prestarão depoimento como testemunhas do juízo, na próxima terça-feira (11), às 15 h. Na quarta-feira (12) será realizado o interrogatório do acusado e a oitiva das testemunhas de defesa.

**Crime

O policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon é acusado atirar sete vezes contra a caminhonete onde estavam o empresário Adriano e dois passageiros. Agnaldo Espinosa da Silva, 48 anos, e o filho, de 17 anos, foram atingidos por tiros.

Adriano foi atingido em regiões vitais, perdeu o controle do veículo e bateu em um poste. Ele morreu no local. O motivo da discussão inicial teria sido uma fechada da caminhonete do empresário no carro do policial.

Conforme a investigação, o policial rodoviário seguia pela avenida Ernesto Geisel e quando passava pela rua Pimenta Bueno foi fechado pela caminhonete dirigida pelo empresário e ocupada por mais duas pessoas. Tanto as vítimas quanto o policial confirmam a fechada.

Na versão das vítimas à Polícia Civil, o empresário fechou o carro do policial ao desviar de um buraco. No entanto, a investigação concluiu que não havia buraco na rua e nem vestígio de buraco que tenha sido tapado recentemente.

Moon chegou a ser preso, mas foi solto no dia 1º de fevereiro, atendendo uma determinação do juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete, que rejeitou uma das denúncias, a de fraude processual, e concedeu a liberdade provisória do réu, com uso de tornozeleira

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