Policial

Sem notícias de Carla, mãe desesperada faz apelo: "devolvam minha filha"

Carla desapareceu ontem, depois de voltar do mercado; mãe diz que ouviu pedido de socorro da filha no portão de casa

Carla não teria inimizades, segundo os familiares (Foto/Reprodução) Carla não teria inimizades, segundo os familiares (Foto/Reprodução)

A dona de casa Evani Santana Magalhães, 58 anos, assistia televisão,  ontem à noite, quando ouviu os gritos da filha vindo da frente da casa. “Mãe, to sendo roubada”. Depois disso, não teve mais notícias de Carla Santana Magalhães, 25 anos, caso que está sendo investigado pela Polícia Civil.

Hoje, vários parentes foram até a casa da família, na Rua Nova Tiradente para prestar apoio aos pais, irmãos e sobrinha de Carla. Desesperada, Evani chegou a passar mal e precisou ser amparada.

Muito nervosa, Evani contou à reportagem que Carla saiu por volta das 19h20 para comprar café. No caminho, passou na casa de uma amiga, que lhe fez companhia até o mercado.

No retorno da compra, a amiga voltou para casa e Carla seguiu. Evani acredita que tenha se passado pouco mais de meia hora entre a saída e o momento que ouviu os gritos da filha no portão. Na hora, a dona de casa estava com duas netas na sala e correu para fora, encontrando apenas os chinelos, o pacote de café e o celular da filha.

No momento do ocorrido, a rua estava deserta. Evani acredita que Carla tenha sido vítima de assalto e levada por pelo menos duas pessoas de carro, já que de moto ela poderia ter tentado pular ou gritar por socorro.

“Meu medo é eles fazerem mal com ela, medo de que tudo possa acontecer. Meu apelo é que devolvam minha filha, tá sendo muito difícil para mim”, disse. Carla vestia shorts de malha e blusa rosa.

Carla é caçula de quatro irmãos e a mãe disse que ela não tem inimizades e não estava em relacionamento atualmente. Segundo Evani, o último namoro sério foi há três anos e o rapaz é amigo da família. A dona de casa e outra filha, Camila, conseguiram olhar as mensagens do celular da jovem e não encontraram nada suspeito.

O caso foi registro na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário)/Cepol. Camila pediu que o telefone dela fosse divulgado para quem tivesse alguma informação sobre o paradeiro da irmã. O número é 99107-2308.

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