PARANHOS

Após atentado, prefeito retoma mandato e vive sob escolta policial

Bettoni já retomou a administração da prefeitura. - Crédito: Divulgação Bettoni já retomou a administração da prefeitura. - Crédito: Divulgação

A vida do prefeito Dirceu Bettoni (PSDB) e a rotina da família acabaram transformadas após o atentado que quase tirou a sua vida. Bettoni é chefe do executivo municipal na cidade de Paranhos e na noite do dia 14 de junho foi alvo de pistoleiro ao chegar em casa.

Ele acabou baleado no abdômen e no braço, e dois tiros de raspão na cabeça e na boca. A vítima foi atendida no hospital da cidade pelo médico e prefeito de Amambai, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira (PSDB) e depois encaminhado para o Hospital do Coração em Dourados.

Bettoni ficou cerca de um mês internado e passou por cirurgias. Após o período, foi ao estado de São Paulo realizar sessões de fisioterapia para recuperação dos movimentos do braço.

Nesta quinta-feira (6) o Dourados News conversou com o assessor do prefeito e segundo o servidor, Dirceu Bettoni retomou a gestão de Paranhos na semana passada (30/8). Ainda em recuperação, ele e a família estão vivendo sob escolta da Polícia Militar. 

“O Estado ofereceu segurança e aí ele é acompanhado onde vai, mas está tudo bem tranquilo. Ele está recebendo a população na prefeitura normalmente e só precisa ter alguns cuidados quanto a horário. A noite não pode sair, de manhã sai após as 7h e assim vai indo”, afirmou o assessor. 

Na delegacia de Paranhos as investigações continuam na tentativa de apurar os mandantes do atentado contra Bettoni. 

PRESOS

Dois suspeitos de envolvimento no atentado foram presos pela polícia em Rio Brilhante na madrugada do dia 17 de junho. Gabriel Queiroz, 26, e Djuly Priscilla Couto, 28, foram detidos a caminho de Campo Grande. 

Gabriel confessou ter sido o autor dos disparos contra o prefeito, ainda disse que receberia R$20 mil para cometer o crime a mando de um desconhecido brasileiro que vive no Paraguai. 

TESTEMUNHA ASSASSINADA

Horas após a prisão do casal, na tarde daquele domingo (17), Jomar Lemes, 47 anos, foi executado a tiros de pistola 9 milímetros e pistola ponto 40 ao sair da delegacia de Polícia Civil no município que investiga o crime. Ele teria ido prestar esclarecimentos sobre o caso, pois teria testemunhado o atentado ao prefeito. 

Jomar havia acabado de prestar depoimento e voltava para a casa, quando foi abordado pelos atiradores que estavam em um veículo. Ele foi atingido por vários tiros, principalmente na região da cabeça. No local, foram recolhidas 37 cápsulas de pistola 9 milímetros e oito de ponto 40. A vítima era natural do Paraguai, mas residia no Brasil.

O caso do atentado contra o prefeito segue em investigação sem divulgação de novos detalhes para não atrapalhar as apurações. 

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