Dourados

Com prefeitura fechada para o Carnaval, semáforos podem passar 5 dias apagados

Equipamentos da Rua Coronel Ponciano com a Avenida Joaquim Teixeira Alves, e da Rua Ediberto Celestino de Oliveira com a Avenida Marcelino Pires estão sem funcionar

Semáforo da Marcelino Pires com Ediberto Celestino de Oliveira está sem funcionar (Foto: 94FM) Semáforo da Marcelino Pires com Ediberto Celestino de Oliveira está sem funcionar (Foto: 94FM)

Semáforos instalados em dois pontos de intenso tráfego de veículos em Dourados apresentaram problemas de funcionamento no sábado (2) e devem permanecer assim até quinta-feira (7), quando acaba o ponto facultativo decretado pela prefeita Délia Razuk (PR) por causa do Carnaval. Somente nesta data poderão voltar ao trabalho os dois únicos técnicos semafóricos da Agetran (Agência Municipal de Transportes e Trânsito), que não paga plantão ou regime de sobreaviso para esses servidores concursados.

 

Leitores e ouvintes da 94FM enviaram nesta segunda-feira (4) fotos dos equipamentos com defeito e alertaram condutores para terem cuidado redobrado em dois cruzamentos movimentados: o da Rua Coronel Ponciano com a Avenida Joaquim Teixeira Alves, e o da Rua Ediberto Celestino de Oliveira com a Avenida Marcelino Pires – área central.

As constantes falhas em sinalizações semafóricas de Dourados e a demora nos consertos quando há um período de feriado ou final de semana já motivaram até investigação no MPE-MS (Ministério Público Estadual), que instaurou em outubro de 2018 o Procedimento Administrativo número 09.2018.00004005-1.

Em ofício direcionado à 11ª Promotoria de Justiça, o gestor citou detalhadamente os serviços de manutenção prestados pelos dois técnicos semafóricos lotados na agência e informou que esses servidores não trabalham em regime de sobreaviso porque nunca foi implementada no município nenhuma indenização por plantão. Portanto, eles só têm expediente de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30.

“O aumento na ocorrência de defeito nos semáforos no período do segundo semestre deste ano [2018] coincide com a temporada de chuvas e descargas atmosféricas que fazem com que haja oscilação e falta de energia na rede elétrica que alimenta o parque semafórico levando os controladores a operar em modo de alerta, pois os mesmos são programados para evitar pane no sistema ou falha na operação”, argumentou o diretor-presidente da Agetran no ofício, também assinado por Leonice Uhde.

Ele acrescentou que, “sendo assim, nos termos indagados não há que se falar em ‘informar as providências adotadas’ porque na verdade ‘os serviços de manutenção não tem se revelados ineficientes’, mas sim, que o aumento de tais ocorrências decorre de fatores que fogem ao controle desta Agência (sic)”.

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