Política

Em favor de Dilma, Delcídio cruza os braços para Mato Grosso do Sul

Líder do governo de Dilma Rousseff (PT), o senador sul-mato-grossense Delcídio do Amaral (PT) optou por ficar ao lado da União ao invés de viabilizar mais investimentos ao Estado por meio da medida provisória 663 aprovada na última quarta-feira (19).

Isso porque a MP acrescenta R$ 50 bilhões ao limite de investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que atualmente é de R$ 402 bilhões, mas 30% dos recursos oriundos de financiamentos feitos com o acréscimo serão destinados às regiões Norte e Nordeste, excluindo Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Os outros senadores de Mato Grosso do Sul, Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB, votaram contra, justamente por não haver prioridade ao Centro-Oeste. “Claro que eu me coloquei contra. Norte e Nordeste precisam, mas o Centro-Oeste também tem essa necessidade. Mato Grosso do Sul está começando a se industrializar, então precisamos desses financiamentos com mais R$ 50 bilhões, mas na Câmara (dos Deputados) conseguiram aprovar que fosse destina 30% deste valor a essas duas regiões”, disse Moka responsável ratificar debate puxado na Casa pelo senador Ronaldo Caiado (DEM/GO).

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