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Tiro no pé: Vereadores que pedem a cassação de Bernal agora podem ser cassados

Portal i9

Diante da comprovação que a Câmara Municipal de Campo Grande contratou serviços de publicidade junto a uma empresa que é de propriedade do vereador Elizeu Dionízio (PSL), os membros da mesa diretora da Câmara Municipal de Campo Grande, os vereadores Mario Cesar (PMDB), Flavio Cesar (PT DO B), Delei Pinheiro (PSD), Paulo Pedra (PDT), Paulo Siufi (PMDB), Carlão (PSB) e Alceu Bueno (PSL) irão responder pelos crimes de improbidade administrativa, quebra de decoro e coautoria que pode resultar na cassação dos vereadores.

Já Elizeu Dionizio (PSL) por improbidade administrativa, quebra de decoro e peculato, crime este que, além de resultar na cassação, poderá dar cadeia que vai de 1 a 10 anos de prisão.

Mario Cesar, Delei Pinheiro, Paulo Pedra e Alceu Bueno (PSL) provariam a cassação pela segunda vez

O "quarteto" foi acusado de compras de votos através de farta distribuição de gasolina no período eleitoral nas eleições de 2012. Conforme relatório da Polícia Federal, o abastecimento era feito no Posto Trokar, localizado na esquina entre as ruas José Antônio com Fernando Correia da Costa.

Agência de Publicidade suspeita

A empresa Agilitá de propriedade de Ariosto Barbieri já foi alvo de outro escândalo, o da "Farra da Publicidade ".

Segundo denúncias formalizadas, em 2005, se referem a uma parte do que vinha sendo investigado há cinco meses pelo MP. Tratam apenas de pagamento feito pelo governo do Estado à agência de publicidade Agilitá e à gráfica Sergraph. Segundo o MP, a agência ficava com uma fatia de 15% pela nota fria e a comissão da gráfica variava entre 12% e 17%.

MP denunciou o ex sub Secretário de Comunicação, Oscar Ramos Gaspar, a então ordenadora de despesas da Secretaria de Coordenação de Governo, Salete de Lucca, os ex-servidores José Roberto dos Santos e Ana Lúcia Tavares, o dono da Agilitá, Ariosto Barbieri, o dono da Sergraph, Hugo Sérgio Siqueira Borges, Gislaine Loubet Brum e Odilleya Carvalhais Siqueira.

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