Saúde

Capital tem 96% das UTIs ocupadas; 18% são de covid

Um dos leitos de terapia intensiva no Hospital Regional, em Campo Grande. (Foto: Reprodução/Governo estadual) Um dos leitos de terapia intensiva no Hospital Regional, em Campo Grande. (Foto: Reprodução/Governo estadual)

Capital

Quarenta novos leitos clínicos devem ser ativados na rede pública para pacientes com covid ou influenza

De acordo com plataforma elaborada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), o município de Campo Grande tem, nesta terça-feira (11), cerca de 96,13% dos leitos de terapia intensiva vinculados ao SUS (Sistema Único de Saúde) ocupados por pacientes adultos.

Segundo o sistema, há 149 pacientes internados em 155 unidades disponíveis, sendo que 29 são enfermos de covid-19, aproximadamente 18%. A última atualização de informações foi feita às 4h30 de hoje, conforme o próprio monitor.

Vale ressaltar que muitas estruturas foram desativadas nos últimos meses, após redução na demanda hospitalar. No primeiro semestre de 2021, em meados de maio, a Sesau havia cerca de 337 leitos habilitados, muito por conta do aumento expressivo de casos respiratórios - ou seja, mais que o dobro do indicado no sistema.

Recentemente, foi informado que 40 leitos clínicos seriam ativados em unidades da rede pública, como forma de garantir assistência a pacientes de covid ou influenza.

Região - Em boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgado na última sexta-feira, a macrorregião de saúde da Capital - conceito usado para englobar municípios próximos para que, se necessário, seja feita regulação a outras cidades, trazia 73 UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) a mais.

Conforme o documento estadual, a região de Campo Grande contaria, ao todo, com 228 leitos de terapia intensiva e a ocupação geral seria de 49% - menos que a metade. Desses, aproximadamente 2% são casos confirmados de coronavírus e outros 2% são suspeitos, o que indicaria redução na evolução grave do vírus, muito em função da cobertura vacinal.

Ainda assim, vale ressaltar que o Estado registrou aumento de sete vezes no número de infecções pela covid, além de surtos de gripe provocados pela influenza H3N2.

O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), referência no atendimento de pacientes com sintomas respiratórios, tinha até ontem sete dos 19 leitos críticos habilitados contra a covid e nenhum paciente em ala vermelha, conforme boletim solicitado pela reportagem.

Em março de 2021, em um dos piores momentos do período pandêmico, o Campo Grande News noticiou que havia centenas de pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) aguardando serem encaminhados a leitos de UTI, na Capital e havia doentes em unidades improvisadas e inadequadas.

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