Saúde

Caravana da Saúde volta em boa hora, avaliam prefeitos

Prefeito de Amambai, Edinaldo Bandeira. (Foto: Paulo Francis) Prefeito de Amambai, Edinaldo Bandeira. (Foto: Paulo Francis)

Cidades

Programa vai reduzir demanda represada de cirurgias e exames durante a pandemia

Prefeitos de Mato Grosso do Sul comemoraram o lançamento da nova edição da Caravana da Saúde, durante solenidade nesta quinta-feira (2). O evento foi na sede da Assomasul (Associação de Municípios), em Campo Grande.

Dentro da caravana, haverá duas modalidades. O Examina MS deve realizar 55 tipos de exames médicos por meio do SUS (Sistema Único de Saúde). Serão 33 mil diagnósticos de média e alta complexidade, ao todo, a partir de investimento de R$ 20 milhões.

Já o Opera MS deve realizar 5,4 mil cirurgias por mês em 34 hospitais credenciados para participar do projeto em vários municípios do Estado. Ao todo, há 70.009 procedimentos já previstos pelo Governo para serem realizados em 13 meses de trabalho.

“Todas as cidades sofreram com as demandas da saúde reprimidas por conta da pandemia da covid-19. A justa prioridade dada ao enfrentamento da doença congestionou as cirurgias e exames. Agora esses R$ 120 milhões que serão investidos na saúde vem em um bom momento para atender as necessidades”, comentou o prefeito de Amambai, Edinaldo Bandeira (MDB).

O prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro (PSDB), lembrou que a maioria dos municípios não teria condições de destravar essa alta demanda de procedimentos. “Já tínhamos demanda anterior à pandemia, que foi aumentando. Todo dia vão surgindo novos pacientes”, citou.

“Temos em torno de 1,5 mil procedimentos a fazer, até mais. A Caravana chega para ajudar e muito a população”, finalizou.

Para a prefeita de Naviraí, Rhaiza Matos (PSDB), é um alívio retomar os procedimentos quase dois anos depois da interrupção forçada pela pandemia. “Depois de quase dois anos, é um suspiro trazer qualidade de vida”, frisou.

“Estamos iniciando amanhã [sexta-feira, 3] com 30 cirurgias oftalmológicas. Serão 350 pacientes atendidos pela Caravana, contemplados com procedimentos de ortopedia, ginecologia e gerais”, complementou.

Já o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro de Castro Filho, diz que será preciso reavaliar o cenário da fila da Capital.

“Se fala em 30 a 40 mil pessoas aguardando exames e procedimentos, mas já há muitas indicações de que pode ser diferente, então primeiro vamos começar com a avaliação dos pacientes”, afirmou.

Castro Filho diz que a prefeitura pode convocar os pacientes para novos exames. “Terá que ser feito um grande ambulatório pré-operatório para avaliar caso a caso, porque muitos pacientes já fizeram os procedimentos por outros meios e outros foram a óbito, então temos que reavaliar essa fila”, finalizou.

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