Saúde

Síndrome respiratória aguda grave provocou 4,4 mil hospitalizações em MS

Influenza matou 87 sul-mato-grossenses neste ano, sobretudo pelo subtipo viral A H3N2, com 86 vítimas - Crédito: Arquivo/Prefeitura de Dourados Influenza matou 87 sul-mato-grossenses neste ano, sobretudo pelo subtipo viral A H3N2, com 86 vítimas - Crédito: Arquivo/Prefeitura de Dourados

Mato Grosso do Sul já notificou 4.414 casos de síndrome respiratória aguda grave com pacientes hospitalizados neste ano. Desse total, 276 foram confirmados para Influenza, doença que matou 87 pessoas, sobretudo pelo subtipo viral A H3N2, com 86 vítimas. Apenas um óbito por Influenza A não foi subtipado. 

Todos esses dados constam no mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado na quinta-feira (17), e referem-se apenas a pacientes cujos primeiros sintomas surgiram em 2022.

Das notificações, 2.314 (52,4%) no sexo feminino e 2.100 (47,6%) no masculino, 379 (8,6%) incidem em menores de um ano de idade, 316 (7,2%) de um a nove anos, 116 (2,6%) de 10 a 19 anos, 226 (5,1%) de 20 a 29 anos, 274 (6,2%) de 30 a 39 anos, 270 (6,1%) de 40 a 49 anos, 411 (9,3%) de 50 a 59 anos, 665 (15,1%) de 60 a 69 anos, 824 (18,7%) de 70 a 79 anos, e 933 (21,1%) acima de 80 anos. 

Já em relação às hospitalizações decorrentes da Influenza, 130 (47,1%) mulheres e 146 (52,9%) homens, houve apenas um (1,1%) de crianças entre um e nove anos, quatro (4,6%) de 20 a 29 anos, seis (6,9%) de 30 a 39 anos, seis (6,9%) de 40 a 49 anos, nove (10,3%) de 50 a 59 anos, 16 (18,4%) de 60 a 69 anos, 14 (16,1%) de 70 a 79 anos, e 31 (35,6%) de 80 anos ou mais.

Na série histórica elaborada pelas autoridades estaduais desde 2009, neste intervalo de tempo somente em 2016 a Influenza foi mais letal do que 2022 tem sido no Estado, com 103 mortes ao longo do ano, 95 pelo subtipo viral A H1N1, um não subtipado, e sete por Influenza B.

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