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De cabaça a caroço de manga, Rogério faz natureza ser decoração

Sebastião Rogério desenvolve trabalho artesanal há quatro anos. (Foto: Paulo Francis) Sebastião Rogério desenvolve trabalho artesanal há quatro anos. (Foto: Paulo Francis)

Consumo

Nas mãos do artesão, a cabaça vira abajur colorido e as sementes componentes do instrumento maraca

Sebastião Rogério da Silva, de 49 anos, trocou a vida de motorista pela de artesão. Há quatro anos, ele utiliza elementos da natureza e recicláveis para criar peças decorativas e utilitárias. Usando do talento, ele transforma a cabaça em abajur e o caroço da manga num dos componentes do instrumento maraca.

A vontade de criar as coisas surgiu após Sebastião assistir um vídeo sobre a confecção da cabaça. “Eu vi uma vez pela internet, gostei e fiz um abajur pra mim. Fui comprando material, ferramentas e vendo os desenhos”, lembra. Mesmo sem prática para a função, ele gostou da atividade que virou hobby.

A produção das peças artesanais só virou trabalho quando ele decidiu largar a ocupação de motorista de caminhão. Após passar por três acidentes, Sebastião cumpriu com a vontade da mulher. “Minha esposa pediu para eu parar”, conta.

Aos poucos, ele começou a vender os objetos através da propaganda feita entre os amigos. Com o tempo, ele também começou a desenvolver novos itens, como o filtro dos sonhos feitos de cipó, arame de pneu, linha encerada e argola acrílica. O menor sai a R$10 e o grande por R$ 70.

Além desses, Sebastião faz colares, brincos e acessórios para o cabelo utilizando ossos de boi e folhas de buriti para criar desenhos de corujas, onças, lobos e outros animais. O instrumento musical, o maraca de cabaça e a semente de manga sai entre R$ 30 a R$ 40 dependendo do tamanho.

Sobre o trabalho com cabaça, o artesão explica que produz diferentes tipos de iluminação com o material. “Tem o abajur de mesa, lustre, pendente. Dependendo do que a pessoa vai pedindo eu vou fazendo”, fala. O modelo, assim como os desenhos inseridos no objeto ficam a gosto do cliente. Os preços variam de R$ 80 a R$ 100.

O vendedor brinca que gosta tanto do trabalho que, às vezes, demora para pôr os itens à venda. “Todo mundo fala que eu pego amor nas coisas e não vendo. Só de abajur tenho uns 40 e filtro dos sonhos tinha uns cem”, revela.

Para vender, Sebastião participa de feiras públicas, como a Feira do Bosque da Paz realizada no domingo (21) e que agora será todo 3º domingo do mês, no Carandá Bosque.

O telefone par contato é (67) 98108-4784 (Whats).

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