ISOLAMENTO

Em 24 horas, apenas uma cidade de MS aparece vermelha no monitoramento do Governo

Município de Costa Rica, no Norte do Estado - Crédito: Divulgação Município de Costa Rica, no Norte do Estado - Crédito: Divulgação

O sistema inteligente adotado pelo Governo do Estado para monitorar a taxa de isolamento social em Mato Grosso do Sul apresentou uma grande diferença no mapeamento em apenas 24 horas do anuncio feito nesta quinta-feira (2.4).

No mapa as cores, vermelho, laranja, amarelo e verde variam conforme o índice de isolamento numa escala que vai de 0,0% a 100%. O primeiro mapa, referente ao dia 1° de abril, mostra que apenas três cidades apareciam na coloração verde, e as demais em laranja ou vermelho.  Já o segundo referente ao dia 2 de abril, mostra um aumento das colorações amarela e verde, ou seja, grande parte da população atendeu as recomendações, e manteve o distanciamento social, ficando em casa. Nesta quinta-feira (2.4) apenas Antônio João ficou com média de 43,4% e coloração vermelha no monitoramento. 

A nível Brasil, Mato Grosso do Sul aparece entre os estados com mais da metade da população cumprindo o isolamento social. O comparativo entre os mapas que sinalizam a taxa média de isolamento social dos dias 1 e 2 de abril, aponta um salto de 47,2% para 54,3%.

Lembrando que os dados fornecidos ao Estado são atualizados diariamente, ou seja, a ferramenta fornece dados referentes ao dia anterior de publicação. 

O sistema

A ferramenta será utilizada de forma interna pelo Governo do Estado para direcionar ações de enfrentamento ao Coronavírus nos municípios com menos adesão ao isolamento.

O módulo de software disponibilizado pela In Loco, permite que o governo mapeie a movimentação de pessoas dentro de regiões específicas, e identifique as localidades que estão cumprindo ou não os protocolos de distanciamento social. Os dados coletados consideram um perímetro de 450 metros da residência do usuário.

A tecnologia foi desenvolvida para respeitar a privacidade das pessoas. Isso significa que a empresa não consegue identificar diretamente os usuários dos smartphones mapeados. “A única informação coletada é a localidade do aparelho, por meio de sensores presentes nos smartphones, como Wi-Fi, Bluetooth, GPS, entre outros. Portanto, não temos acesso aos dados de identificação civil como nome, RG, CPF e endereço de e-mail, por exemplo”, explica o CEO da In Loco, André Ferraz.

O projeto direcionado ao combate do coronavírus, respeita não apenas a privacidade dos indivíduos mas todos os aspectos legais previstos na Constituição Federal, Marco Civil da Internet, o Código de Defesa do Consumidor, o Código Civil e se enquadra na Lei Geral de Proteção de Dados que entrará em vigor em agosto de 2020.

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