Brasil

Em megaoperação, mais de 81 toneladas de cigarros apreendidos serão destruídos

Avaliada em R$ 14,5 milhões, carga vai sair de MS e irá para o Paraná, operação é realizada pela Receita Federal e FNCP

Na 1ª megaoperação foram destruídas quase 200 toneladas de cigarros contrabandeados (Foto: Arquivo/Divulgação) Na 1ª megaoperação foram destruídas quase 200 toneladas de cigarros contrabandeados (Foto: Arquivo/Divulgação)

Hoje (03) será realizada a segunda grande operação de destruição de cigarros ilegais - em sua maioria, contrabandeados do Paraguai - apreendidos no Mato Grosso do Sul.

Ao todo, 58 milhões de cigarros, carregados em quatro carretas, sairão de Mundo Novo, a 476 km da Capital, para serem destruídos em Foz do Iguaçu (PR), a 702 km de Campo Grande. Por motivos de segurança, não foi informado o horário e nem local de saída das carretas.

Avaliada em R$ 14,5 milhões, a carga será destruída na unidade da Receita Federal de Foz do Iguaçu, que conta com maquinário específico para a destruição de grandes quantidades de cigarros sem causar prejuízo ao meio ambiente.

Como parte da mesma operação, outras três carretas, carregadas com 17 milhões de unidades de cigarros, sairão de Guaíra, no Paraná. Ao todo, serão destruídas 105 toneladas de cigarros do crime, um prejuízo para o crime organizado estimado em R$ 18,75 milhões.

"Com essas ações, acabamos com a possibilidade destes cigarros retornarem para o mercado ilegal e continuarem financiando o crime organizado e o tráfico de armas e drogas, que diariamente faz vítimas e destrói a sociedade," afirma Edson Vismona, presidente do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade).

A destruição dos cigarros contribui ainda para liberar espaço físico nos depósitos da Receita Federal, possibilitando a continuidade e intensificação das ações de apreensão e combate ao contrabando. A ação é coordenada pela Receita Federal, com apoio do FNCP.

Primeira megaoperação - Em julho deste ano foram destruídas 183 toneladas de cigarros, avaliados em R$ 32,7 milhões, na primeira megaoperação realizada. Ao todo quatorze carretas saíram de Mundo Novo para Foz do Iguaçu. Toda carga foi queimada em, aproximadamente, 15 dias.

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