
Os produtores de aves do Mato Grosso do Sul estão em alerta. Com mais de dois mil aviários em funcionamento no Estado, a confirmação do primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no país — em uma granja comercial de Montenegro, no Rio Grande do Sul — já trouxe consequências imediatas: dois frigoríficos perderam o credenciamento para exportação a alguns países.
Diante de um cenário alarmante para a cadeia produtiva, o deputado estadual Renato Câmara (MDB), presidente da Frente Parlamentar da Avicultura na Assembleia Legislativa, intensificou as articulações junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e ao governo estadual. Em reunião com o superintendente federal do Mapa em Mato Grosso do Sul, José Antônio Roldão, Renato defendeu medidas emergenciais para proteger a produção e manter a credibilidade sanitária do Estado.
“São 20 anos de trabalho em defesa da avicultura. Agora, com esse primeiro foco em território nacional, estamos redobrando os cuidados e unindo esforços com o governo federal, estadual e com o setor produtivo para garantir a segurança sanitária e a continuidade das exportações”, destacou o parlamentar.
No dia 16 de maio, o governo federal publicou novas diretrizes para a certificação sanitária, adaptando os procedimentos de controle e exportação frente à ocorrência da IAAP em território nacional. As orientações incluem medidas de vigilância, comunicação e restrições temporárias, com o objetivo de evitar a propagação do vírus e preservar a imagem do país no mercado internacional.
Renato também se colocou à disposição do governador e demais autoridades estaduais para apoiar, por meio da Frente Parlamentar, todas as ações necessárias ao cumprimento dos protocolos sanitários.
Renato Câmara reforçou que a Frente Parlamentar seguirá acompanhando o caso de perto, em diálogo constante com técnicos, produtores e autoridades, para garantir que Mato Grosso do Sul esteja pronto para enfrentar o desafio sem comprometer um setor fundamental para sua economia.
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