Pesquisa

Imóveis: Pesquisadores avaliam áreas mais valorizadas de Aquidauana e Anastácio

O trabalho foi publicado recentemente pelo IX Simpósio da Sociedade Brasileira de Engenharia de Avaliações

Foto: Reprodução Foto: Reprodução

Dando sequência à pesquisa científica sobre valores imobiliários praticados em Aquidauana e Anastácio, o pesquisador Nelson Marisco, do Campus de Aquidauana da UFMS, acaba de ter publicado o seu artigo denominado “Aplicação de Modelos Econométricos no estudo do preço dos imóveis para as cidades de Aquidauana-MS e Anastácio-MS”, com os resultados iniciais de seu projeto de pesquisa. O artigo está disponível neste link.

O trabalho foi publicado recentemente pelo IX Simpósio da Sociedade Brasileira de Engenharia de Avaliações. No artigo, são apresentados os resultados iniciais obtidos na pesquisa sobre o estudo do preço da terra nas cidades de Aquidauana (MS) e Anastácio (MS).

Os pesquisadores utilizaram como dados as informações de imóveis ofertados por imobiliárias e em páginas de ofertas de imóveis na internet, além de considerar as variáveis renda per capita média das famílias, característica do entorno, população, residências, densidade populacional, área total do imóvel, inundação, pavimentação, dentre outras variáveis, detalhadas no artigo ao final da matéria.

Os pesquisadores, por sua vez, identificaram um padrão nos preços de imóveis em ambas as cidades. “Os preços dos imóveis tendem a diminuir à medida que se afastam das regiões centrais de ambas as cidades. Há nas cidades regiões isoladas que apresentam maior valorização em função da disponibilização, no entorno, de uma maior quantidade de serviços públicos e privados. Destacam-se: em Aquidauana áreas ao longo da Avenida Pantaneta, altos do Bairro Alto e Bairro Guanandi, proximidades do Campus dois e um da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e nas proximidades do Supermercado Atlântico e Centro Poliesportivo. Em Anastácio, tem-se três áreas de destaque: o Centro da cidade e as duas avenidas principais de acesso, compostas pela Av. JK e pela BR 419, ambas com acesso às pontes que cruzam o Rio Aquidauana, que dão acesso à cidade de Aquidauana vindo pela BR 262”, analisam os pesquisadores em parte da conclusão do artigo.

O trabalho é de autoria conjunta entre os professores Nelson Marisco (UFMS/CPAQ) e Norberto Hochheim (UFSC). Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas diretamente com o professor Nelson, pelo e-mail nelson.marisco@ceca.ufal.br.

Comentários