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Loester descumpriu acordo e lançou candidatura "inviável", diz Soraya no TRE

Presidente estadual do partido, a senadora anunciou que a convenção desse domingo não valeu e uma nova será feita na 4ª

Soraya Thronicke na frente do Tribunal Regional Eleitoral, com a documentação que seria protocolada. (Foto: Silas Lima) Soraya Thronicke na frente do Tribunal Regional Eleitoral, com a documentação que seria protocolada. (Foto: Silas Lima)

Em pronunciamento nesta tarde na porta do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul, a senadora Soraya Thronicke (PSL) foi personagem de mais um capítulo na pendenga interna da legenda para definir o candidato à prefeitura de Campo Grande. De um púlpito instalado no lugar,  anunciou que na sexta-feira, 11 de setembro, o deputado federal Loester Carlos já havia sido destituído da função de presidente municipal do partido.

Com isso,  não tem validade a convenção comandada por ele no domingo (13), na qual se lançou candidato à sucessão de Marquinhos Trad (PSD), aplicando rasteira política no vereador Vinícius Siqueira, que se transferiu do DEM para o PSL com a promessa de ser o nome para a eleição municipal.

Aliada de Siqueira na disputa, a senadora afirmou que precisou agir para combater "uma injustiça". Foi protocolada na Justiça Eleitoral impugnação contra as atitudes de Loester como presidente e convocada uma nova convenção para quarta-feira, 16, confirmou.

“Como presidente estadual do PSL eu tenho a responsabilidade, obrigação e o compromisso de manter io partido no caminho certo”, declarou. Ela não deu entrevista.

Acordo descumprido –  Ao se pronunciar, Soraya relembrou que a saída de Vinícius do DEM para o PSL incluiu o compromisso de lança-lo para a disputa à prefeitura.

“Nós convidamos o vereador Vínícius Siqueira para o PSL porque as bandeiras são convergentes, atuando no combate à contra corrupção, na transparência e na fiscalização dos recursos públicos dinheiro público”, discursou.

De acordo com ela, as análises técnicas indicaram Vínícius como o melhor candidato. O combinado, disse, também foi coibir “candidaturas inviáveis”.

“Porém, aos 45 do segundo tempo, o deputado descumpriu o acordo e se lançou candidato”.

O processo, explicou, vai correr de forma aberta na Justiça Eleitoral. Loester Carlos, em seu perfil do Facebook, disse é que alvo de uma "reorganização do sistema", por medo de sua candidatura.

"Isso é pq eu ainda nem fui num debate falar tudo que sei. Aguardem o bicho vai pegar (sic)", escreveu.

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