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Nível de endividamento na Capital é o menor desde agosto

Foto: Saul Schramm/Arquivo Foto: Saul Schramm/Arquivo

A PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) aponta que em janeiro de 2023 o índice de famílias endividadas em Campo Grande era de 59,9%, o menor desde agosto do ano passado, quando ficou em 59,7%.

São consideradas dívidas, cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros, entre outros. Já a inadimplência é o não pagamento. Em janeiro, o índice de famílias com contas em atraso ficou em 29,6%, uma ligeira retração em relação a dezembro, quando fechou em 29,8%.

Por outro lado, aumentou o percentual daquelas que informaram que não terão condições de pagar, de 12,9% a 13,8%. “De um modo geral, o que podemos perceber é que o consumidor está mais contido com as finanças. Além do índice de famílias com dívidas ter diminuído, o índice de famílias com contas atrasadas caiu significativamente, considerando que eram 32,5% em janeiro de 2022”, observa a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira.

Por outro lado, a economista ressalta que a redução do endividamento também reflete o aumento do custo do crédito.  Quanto aos meios de endividamento, o cartão de crédito responde por  68,2%, os carnês 21,6% e o crédito pessoal 11,5%.

Já sobre o nível de endividamento, a prevalência de "muito endividados" é substancialmente maior entre as famílias de menor renda. Até 10 salários mínimos, correspondem a 22%, enquanto acima dessa faixa de renda caem a 14,3%. Também está na menor faixa de renda a maioria com contas em atraso, 53,2% deste público endividado, passando a 30% para as camadas com maior renda.

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