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Para combater facções criminosas no MS, Ficco é lançada oficialmente

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Visando combater o crime organizado, foi oficializada a criação de uma sala montada dentro da Superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira, dia 18 de dezembro. A Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), vai trabalhar no local unindo forças contra facções criminosas.

Policiais federais, civis, rodoviários federais, penais e militares devem trabalhar juntos para combater o crime organizado. O trabalho será estendido na fronteira do Estado, já que Mato Grosso do Sul é considerado "rota" do tráfico de drogas e de armas.

Nesta manhã, representantes de todas as entidades envolvidas se reuniram na sede da PF para oficializarem a criação da Ficco, que será comandada pelo delegado de polícia federal, Leonardo de Souza Caetano Machado.

 "É uma honra receber os chefes das entidades tão respeitadas no Mato Grosso do Sul. Agradeço a confiança. A Ficco é a integração das forças, levando eficácia para combater em especial, os crimes violentos. A união faz com que a segurança pública melhore", disse.

O secretário de segurança de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, diz que a ação já estava acontecendo, mas que hoje foi oficializada. O chefe da pasta acredita que com a Ficco, a segurança fica mais forte e avança para melhores resultados.

"Agora ficamos mais fortes e avançamos para melhores resultados. Temos que atuar firme, de forma integrada e sem vaidade entre as entidades. Quando temos algo alinhado, o resultado vem. Produzir segurança pública é um papel de todos nós. Quando nos unimos não estamos só mais fortes, mas também mais eficazes”, explicou.

 No último dia 15 de Dezembro, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul deflagrou a Operação Égide II, com vistas a desarticular organização criminosa especializada no tráfico de armas e drogas para o estado do Rio de Janeiro.

Na ação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Campo Grande. O esquema criminoso consistia na remessa de armas e drogas para o Rio de Janeiro e a lavagem dos capitais auferidos por meio do investimento em imóveis na Capital de Mato Grosso do Sul.

 

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