DOURADOS

População ignora mortes e epidemia por dengue e continua formando lixões

Lixão registrado poucos dias após limpeza no local, na Via Park Foto: Gizele Almeida Lixão registrado poucos dias após limpeza no local, na Via Park Foto: Gizele Almeida

Alguns populares de Dourados parecem estar indiferentes quanto a preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, mesmo com o registro de quatro mortes - três confirmadas e uma ainda em investigação - pela doença no município. Muito lixo é o que se vê descartado de forma irregular na Via Park, ponto que recentemente recebeu mutirão de limpeza da gestão municipal com recolhimento de aproximadamente 50 toneladas de lixo.

Pneus, eletrodomésticos, sofás, garrafas, fraldas, material orgânico, chiqueirinho infantil e até vaso sanitário e pia, estão na extensa lista de itens nos lixões às margens da via que faz a ligação a bairros como a Vila Cachoeirinha e BNH IV Plano. Outro ponto com acúmulo de lixo que o Dourados News visitou nesta quinta-feira, foi em um terreno na avenida Indaiá. No local podia se observar itens como os já citados no lixão da Via Park, além de ‘pedaços’ de móveis. 

Dourados registra 1.908 casos notificados de dengue e 723 confirmados. Nesta quinta-feira (02), o município registrou mais uma morte, a qual a suspeita é que tenha sido motivada pela doença. Trata-se de uma mulher de 41 anos, residente na Vila Santa Catarina. 

O lixo a céu aberto é um atrativo para proliferação do Aedes aegypti. Quando uma chuva possibilita o acúmulo de água nesses dejetos, o ambiente fica ideal para o mosquito. 

A coordenadora do CCZ, Rosana Alexandre da Silva, lembra que não só o mosquito, mas animais como aranhas, escorpiãos, ratos e baratas são adeptos desses locais e podem transmitir doenças. 

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