MATO GROSSO DO SUL

Produção industrial de MS se manteve estável ou em crescimento na maioria das empresas em maio

Os dados refletem um cenário de estabilidade com expectativas ainda favoráveis para os próximos meses - Crédito: Divulgação/Fiems Os dados refletem um cenário de estabilidade com expectativas ainda favoráveis para os próximos meses - Crédito: Divulgação/Fiems

A atividade industrial de Mato Grosso do Sul se manteve estável ou em crescimento em 75% das empresas em maio, conforme a Sondagem Industrial do Observatório da Indústria da Fiems. O levantamento ouviu 69 empresas – o equivalente a 4,7% da amostra nacional –, sendo 34 pequenas, 28 médias e 7 grandes, distribuídas em diversos segmentos industriais.

Quanto à utilização da capacidade instalada, 69% dos empresários informaram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês. Já a utilização média da capacidade total de produção encerrou o mês em 71%.

O índice de confiança do empresário industrial registrou 51,1 pontos, com queda de 1,9 ponto em relação ao levantamento anterior. Apesar de ainda positivo, o recuo mostra que o otimismo está menos disseminado entre os respondentes, especialmente pela percepção menos favorável das condições atuais da economia e das empresas.

Também houve retração no índice de intenção de investimento, que caiu 0,8 ponto, fechando o mês em 58 pontos. Ainda assim, 57% dos empresários industriais afirmaram que pretendem realizar novos aportes em suas empresas nos próximos seis meses.

Com relação às expectativas, 52% dos participantes disseram que a demanda por seus produtos deve se manter estável, enquanto 32% acreditam em aumento. Já 29% pretendem ampliar a compra de matérias-primas no período, e 51% devem manter o volume atual.

Quanto ao quadro de funcionários, 74% dos industriais afirmaram que pretendem manter o número de colaboradores nos próximos seis meses. Outros 16% disseram que devem aumentar o total de empregados.

Os dados refletem um cenário de estabilidade com expectativas ainda favoráveis para os próximos meses, apesar do recuo nos índices de confiança e intenção de investimento.

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