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Reinaldo destaca valorização do milho com instalação de indústria em Maracaju

Governador Reinaldo Azambuja, durante encontro para assinatura do termo de acordo que garante incentivos fiscais (Foto: Edemir Rodrigues) Governador Reinaldo Azambuja, durante encontro para assinatura do termo de acordo que garante incentivos fiscais (Foto: Edemir Rodrigues)

No total serão investidos R$ 1 bilhão para a construção da usina de biocombustível a partir do milho em MS

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), participou na manhã desta sexta-feira (30), da assinatura de um termo de acordo que garante incentivos fiscais previstos no MS Empreendedor, para a instalação de uma usina de etanol de milho em Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande.

Conforme planejamento, a indústria Neomille, empreendimento da CerradinhoBio, maior complexo produtor de bioenergia da América Latina, começara a ser instalada no município a partir de 2022. Ao todo, será investido R$ 1 bilhão para a construção da usina, que vai gerar 150 empregos diretos e cerca de 500 indiretos com os serviços terceirizados. No período de obras a construção civil vai movimentar 2 mil empregos na região.

"O empreendimento vai industrializar 60 milhões de sacas de milho e isso é muito importante não só para Maracaju, mas para toda região. A usina vai agregar valor ao milho do Estado para produzir etanol, que é um produto sustentável e ajuda muito na contribuição e diminuição dos efeitos de aquecimento global. Demos incentivos estaduais e isso vai gerar oportunidade de emprego e fortalecimento da economia local", ressaltou o governador.

 Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, além de agregar valor ao grão e aumentar o rendimento do produtor, a instalação da usina de biocombustível, que segue padrões internacionais de sustentabilidade, está de acordo com as metas do estado em zerar emissões de carbono.

“Está totalmente alinhado com o nosso programa Estado Carbono Neutro e foi concebido para provocar o menor impacto ambiental possível. Está localizado estrategicamente próximo a um linhão de energia elétrica, pois vai produzir energia de biomassa. Para isso, vai utilizar o eucalipto, fomentando uma nova cadeia produtiva na região e incrementando a receita do município”, enfatizou Verruck.

Conforme o cronograma da empresa, nos próximos meses deverá ser conduzido o processo de licenciamento ambiental junto ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) sendo previsto o início da instalação da primeira fase da planta industrial em março de 2022 e término em agosto de 2023.

A usina será instalada às margens da rodovia MS-157 em uma área de 115 hectares. A meta de processamento anual é de 1,2 milhão de toneladas de milho ao final de todo o processo de implantação da usina, com a produção de 510 mil metros cúbicos/ano de etanol, além de subprodutos como o DDG, ou farelo de milho (310 mil toneladas/ano), gerar 100 Gigawatts de energia e produzir óleo de milho (22 mil metros cúbicos/ano).

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