Técnicos administrativos (da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) deflagraram greve na segunda-feira (18/03).

A paralisação, por tempo indeterminado, foi reconhecida inclusive pela Reitoria da Universidade. "Reconhecendo a legitimidade da mobilização, que conta com a participação de cerca de 60 instituições federais de ensino superior, a gestão da universidade reuniu-se com o Comando Local de Greve e recebeu as propostas e as reivindicações feitas pelo grupo", diz trecho de nota publicada no site oficial da instituição.
 
Entre os pontos apresentados pelos técnicos e técnicas, estão, além do apoio à greve, a luta pela recomposição salarial, reestruturação da carreira e equiparação de benefícios, entre outras demandas. 

Esses temas foram entregues em forma de documento pelo Comando Local de Greve e acatado pela gestão.
 
Também foi garantido ao grupo durante a reunião que não haverá cortes nos pontos das trabalhadoras e dos trabalhadores que aderirem ao movimento paredista e que tal ação será mantida até o limite da autonomia da UFGD.
 
Ainda, a gestão da universidade se comprometeu com os servidores e as servidoras integrantes da categoria em utilizar os espaços de atuação da UFGD em nível nacional para realizar interlocuções importantes sobre as pautas da greve, levando o tema à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e, oportunamente, a autoridades políticas e governamentais com quem representantes da administração tiverem agenda.
 
"Cabe salientar que a UFGD, diante do cenário e com o intuito de estabelecer um canal de comunicação direto com o movimento grevista, implementou a Comissão Institucional de Diálogo e Acompanhamento da Greve dos TAEs, formada por gestores de setores estratégicos para a universidade", diz outro trecho da publicação.