Brasil

Sete empresas disputam licitação para conclusão do Belas Artes

Estrutura sediaria terminal rodoviário, mas foi abandonada e teve finalidade alterada. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo) Estrutura sediaria terminal rodoviário, mas foi abandonada e teve finalidade alterada. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Capital

Valor estimado para serviço é de R$ 5,1 milhões; proposta de menor preço será considerada vencedora

Sete empresas foram habilitadas pela prefeitura de Campo Grande a disputar a licitação para a conclusão do prédio do Centro Municipal de Belas Artes. O aviso de resultado foi publicado na edição desta terça-feira (23) do Diário Oficial da União.

Permanecem na concorrência pública a Predial Construções, Orkan Construtora, Campana & Gomes Engenharia, Meta Construtora, Estrutural Construtora, Santa Engenharia e Indústria e Karru Engenharia e Construção.

“Essa licitação abrange cerca de 20% da área total”, disse em outubro o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese. O valor de referência é de R$ 5,1 milhões, sendo o valor máximo a ser estipulado pela empresa que se interessar na obra.

“Tem revestimento ali que foi feito há mais de 10 anos”, completou Fiorese. O valor deve cair já que a empreiteira que oferecer o menor preço pelo serviço será declarada vencedora da licitação.

Histórico – A obra foi iniciada em 1991, inicialmente para sediar o terminal rodoviário da Capital, e está parada desde 1994. A prefeitura recebeu a obra do Governo do Estado em 2006, quando decidiu que lá seria o Centro Municipal de Belas Artes.

Nesta nova fase, o projeto arquitetônico seria executado por partes. A primeira etapa foi em 2008, a partir de contrato de mais de R$ 6 milhões com a Mark Engenharia.

Em 2013, com 80% executado, a empresa não concluiu a obra por atraso nos pagamentos das medições realizadas e a gestão da época decidiu paralisar a obra. A empresa entrou na Justiça cobrando os pagamentos.

Em 2017, a gestão atual fez acordo com o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) para continuar a obra. Nova licitação foi realizada em 2019 e em 2020, a empresa foi contratada.

Em maio de 2020, a Justiça suspendeu a obra em função da perícia a ser realizada para descobrir o que o município ainda devia à empresa que começou a obra. Então, a empresa licitada desistiu do contrato em função da defasagem dos valores da proposta.

Comentários