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TRF3 assegura a estudante com deficiência auditiva o direito de cursar Medicina

Sexta Turma confirmou decisão monocrática que havia autorizado a imediata matrícula na Unifesp

Foto: Divulgação/TRF3 Foto: Divulgação/TRF3

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região assegurou a um estudante com deficiência auditiva bilateral o direito de matrícula no curso de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O aluno foi selecionado com base em sistema de reserva de vagas (cotas), mas a instituição não reconheceu sua condição de pessoa com deficiência. 

Para o colegiado, há farta documentação apresentada administrativa e judicialmente comprovando o enquadramento dele nas normas referentes às categorias de deficiência (Decreto nº 3.298/99).

Inicialmente, o estudante ingressou com mandado de segurança e, após ter o pedido de liminar negado no 1º Grau da Justiça Federal, recorreu ao TRF3.

No tribunal, o relator, desembargador federal Souza Ribeiro, determinou a imediata matrícula concedendo antecipação de tutela com efeito suspensivo. “Em se tratando de matrícula em curso superior já iniciado - o que poderá causar severos prejuízos acadêmicos ao agravante em caso de demora na concessão da liminar - o deferimento do efeito suspensivo se faz urgente”, afirmou o magistrado.

Ao analisar agravo interno da Unifesp contra a decisão, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso e confirmou a decisão anterior do relator.

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