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Autoridades realizam coletiva para explicar como se portar em protestos e evitar badernas

Para evitar desentendimentos e futuras borrachadas, além de esperar um protesto organizado, o comando da Polícia Militar fará entrevista coletiva nesta quarta-feira (19), na sede do comando.

De acordo com nota, a intenção é explicar à imprensa sobre a estratégia de policiamento para a “manifestação social” que irá acontecer na quinta-feira (20), às 17h, na Praça do Rádio, no centro da Capital.

Mais de 200 mil pessoas foram às ruas em 12 capitais brasileiras na segunda-feira (17), numa das mais massivas manifestações públicas dos últimos 30 anos. Foram 100 mil no Rio de Janeiro; 65.000 em São Paulo; 10.000 em Brasília. E multidões em Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Vitória, Curitiba, Maceió, Fortaleza, Belém e diversas outras cidades do país. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, no total, as passeatas reuniram 230 mil pessoas em todo o país.

Ao contrário dos protestos de quinta-feira em São Paulo, em que houve confrontos e uso de força, por parte da polícia, contra os manifestantes, desta vez as passeatas nas principais capitais do país começaram pacíficas e irreverentes. Os próprios participantes cuidaram de reprimir quem tentava estragar o patrimônio público.

Até mesmo o governador André Puccinelli se manifestou sobre as passeatas. Em seu perfil do Facebook, ele avisou que é importante protestar, mas "é importante também condenarmos e evitarmos arruaças e badernas".Puccinelli sempre comentou que não tolera badernistas.

Um pouco sobre o controle de multidões

As unidades de controle de rebeliões, atualmente, não são chamadas de batalhões de choques - elas são unidades de controle de multidões. Em vez de tentar "chocar-se" contra os desordeiros em brigas, a polícia apenas tenta acalmá-los e fazê-los ir para casa. O uso da força, mesmo que não seja a força letal, é o último recurso.

Eles estabelecem regulamentos básicos que os manifestantes devem seguir, e designam uma área específica para o evento acontecer. A polícia envia oficiais especialmente treinados para monitorarem o evento. A questão é que a polícia simplesmente estará presente e prestará seus serviços para garantir que as pessoas fiquem seguras. Para evitar qualquer tumulto, melhor conversar antes, não é mesmo?

fonte: capitalnews

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