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Oficina recruta interessados para filmes; veja como participar

Dourados Agora

Propiciar intimidade com a câmera a quem sempre teve curiosidade sobre a produção dos bastidores de um filme. Este é o objetivo de uma oficina de cinegrafistas de cinema que será aberta em Dourados coordenada pelo veterano cineasta José Adauto Cardoso, que dirigiu 13 longas- trabalho exercido no período de 1980 a 1988. A maioria dos trabalhos em Batatais- interior de São Paulo. Houve um tempo em que ficou afastado do cinema quando trabalhou na TV Record, de Franca – SP. Produziu filmes experimentais.

Além de José Adauto, também trabalha nos preparativos da oficina, Rogério Takashi Cardoso, técnico em audiovisual, que participou do monitoramento do projeto “Meu Primeiro Filme”. Ele já produziu e dirigiu curta e longa-metragem, atuando em Batatais e na região de Ribeirão Preto.

As inscrições para oficina em Dourados estão abertas a toda a comunidade. O curso é gratuito. A oficina técnica de cinema de Batatais apresenta cursos gratuitos ao público com o mesmo trabalho que é realizado há sete anos na cidade São Paulo, onde o paraninfo do curso foi o ator David Cardoso que inclusive tem a possibilidade de estar também como paraninfo em Dourados. As inscrições estarão abertas em fevereiro, pois a oficina está prevista para iniciar em março, logo após o Carnaval. A 1ª mostra deve acontecer entre maio e junho.

A expectativa está dentro do limite de participantes, ou seja, no máximo 80. Para se ter ideia serão produzidos 64 curtas que foi premiado neste ano. Para participar da oficina, o requisito é ser maior de 14 anos e gostar de cinema, ter curiosidade de bastidores. “É bom lembrar que a oficina não é de atores, é de técnicos, mas eles acabam envolvendo toda a comunidade e buscando inclusive futuros atores”, lembra José Adauto.

O tema é livre e normalmente as pessoas que se interessam pela oficina estão na faixa dos 25 anos de idade. “Uma das pessoas que mais de identificou com essa oficina começou a compreender o mundo do cinema aos 71 anos em Batatais”, lembra José Adauto. Outras informações pelo telefone (67)9665-8110, falar com Rogério.

Carreira

O ator David Cardoso, que pode estar em Dourados como paraninfo da turma, é natural da cidade de Maracaju e ganhou o mundo como ator e diretor. Desde jovem interessou por cinema.

Em 1963 mudou-se para São Paulo e iniciou-se primeiro na técnica, trabalhando como continuista e diretor de produção na Pam Filmes, empresa criada por Amácio Mazzaropi, um dos mais importantes atores cômicos do Brasil. E é exatamente num desses filmes, mais precisamente em “O Lamparina”, em 1963, que estreiou como ator, fazendo uma pequena ponta.

Sua estreia oficial aconteceu em 1966, no filme “Corpo Ardente”, de Walter Hugo Khouri.

Chegou ao estrelato em 1971 em “A Moreninha” (1970), filme de Glauco Mirko Laurelli baseado no romance homônimo de Joaquim Manuel de Macedo. Em 1973 fundou a Dacar Produções Cinematográficas, produtora de quase todos os seus filmes subsequentes.

Como ator, participou de mais de 40 filmes e da novela “O Homem Proibido” em 1982 na rede Globo, onde era o protagonista.

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