TECNOLOGIA

Presidente do TJ autoriza uso do aplicativo A.DOT pelos juízes da infância

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Os magistrados da infância e adolescência de MS poderão fazer uso do aplicativo A.DOT, um recurso tecnológico criado e gerenciado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, com o objetivo de mobilizar a sociedade para a questão da adoção tardia de crianças e de adolescentes com remota possibilidade de colocação em família adotiva.

O presidente do Tribunal de Justiça de MS, Des. Divoncir Schreiner Maran, deferiu o pedido da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) e autorizou a utilização do aplicativo.

Este aplicativo visa encontrar famílias substitutas para crianças com mais de sete anos, adolescentes, grupos de irmãos e acolhidos com deficiência ou algum tipo de doença, os quais se encontram disponíveis para adoção.

No A.DOT são disponibilizadas fotos, informações e vídeos em que as próprias crianças se apresentam. O recurso tecnológico busca transformar realidades, isto porque é inovador em três aspectos: amplia a visibilidade deste público, ou, até mesmo, os torna visíveis, além disso, humaniza, pois as crianças e adolescentes deixam apenas de serem um número no CNA e passam a ter voz, falam de suas preferências, sonhos, habilidades, rotinas, etc. E ainda, o A.DOT agiliza a aproximação de pretendentes.

A aproximação se dá por meio do uso do aplicativo pelos pretendentes habilitados. Eles então acessam o site adot.org.br, baixam o aplicativo e passam a ter acesso às crianças disponíveis, com seus perfis completos, fotos, vídeos, quantidade de irmãos que possuem, o perfil dos irmãos, etc.

Caso o pretendente tenha interesse, ele pode “favoritar” a criança que lhe chamou a atenção e, posteriormente, remover dos seus favoritos, ou ainda solicitar a aproximação do pretendente com a criança. O pedido é então encaminhado ao setor que gerencia o aplicativo e dá seguimento à demanda.

Por outro lado, o banco de dados do A.DOT conta com a colaboração dos magistrados da infância e juventude do país, a partir do momento em que encaminham material para fazer parte do aplicativo. O projeto criou até um tutorial para a produção de vídeos pelas varas da infância ou afins. O material pode ser acessado pelo link https://www.youtube.com/watch?v=TbfT6xRtVzY&t=41s.

O vídeo demonstra como devem ser produzidos os materiais audiovisuais para o projeto, desde a preparação da criança e adolescente, até o que deve ser falado na gravação, dicas de enquadramento (como sempre gravar na horizontal no aparelho celular), entre outras sugestões para que o material mantenha em destaque a criança e ou adolescente que está em busca de uma nova família.

Qualquer comarca do Estado poderá encaminhar vídeos, fotos e informações de crianças e adolescentes em condições de adoção. O material deverá ser encaminhado para o e-mail adottjpr@gmail.com, por determinação do magistrado da infância e da adolescência, onde será analisado e disponibilizado na plataforma A.DOT.

A inserção do vídeo no aplicativo poderá representar uma oportunidade da criança e/ou adolescente ser conhecido por aqueles que estão habilitados para adoção. Embora não seja uma garantia, cria uma nova chance, sobretudo as torna visíveis para todos os pretendentes habilitados do país. A plataforma dispõe de total segurança para veiculação do conteúdo e as informações disponibilizadas são criptografadas.

Para mais informações, o interessado poderá acessar a cartilha do projeto ou ainda entrar em contato com a CIJ, pelo telefone (67) 3317-8685.

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