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Edital do CNU 2025 é publicado: veja datas e como se inscrever

Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU - Crédito: Ministério da Gestão e Inovação Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU - Crédito: Ministério da Gestão e Inovação

O edital da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) foi publicado nesta segunda-feira, dia 30 de junho, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

A seleção deste ano reúne 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior. Os salários iniciais que variam entre R$ 4 mil e R$ 17 mil.

As inscrições começam nesta quarta-feira, dia 02 de junho, e seguem até o dia 20 de julho, exclusivamente pelo site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso. 

Diferente da edição anterior, que teve oito editais — um para cada bloco temático —, desta vez o processo seletivo contará com um único edital. Nele constam informações detalhadas sobre as vagas, salários, conteúdo programático das provas, critérios de classificação e composição das notas finais.

Os cargos estão distribuídos entre nove blocos temáticos, que agrupam as vagas por áreas de atuação semelhantes. São eles:

Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social)

Bloco 2: Cultura e Educação

Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia

Bloco 4: Engenharias e Arquitetura

Bloco 5: Administração

Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico

Bloco 7: Justiça e Defesa

Bloco 8: Intermediário – Saúde

Bloco 9: Intermediário – Regulação

O CNU permite que o candidato faça uma única inscrição, escolhendo seu bloco temático de interesse e indicando preferências entre os cargos ofertados. A disputa ocorre dentro do bloco escolhido.

Nesta edição, o governo anunciou medidas para ampliar a diversidade entre os aprovados. Com isso, a distribuição de cotas ficou da seguinte forma:

25% para pessoas negras;

3% para pessoas indígenas;

2% para pessoas quilombolas;

5% para pessoas com deficiência (PcD).

Para os cargos com número de vagas inferior ao mínimo necessário para aplicação das cotas, o MGI já realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme estabelece a norma.

Outra novidade é a política de equidade de gênero: caso menos de 50% das pessoas classificadas para a segunda fase sejam mulheres, o percentual será ajustado para garantir paridade.

Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, essa igualdade entre homens e mulheres se aplicará apenas na transição da primeira para a segunda fase — ou seja, da prova objetiva para a discursiva. (Clique aqui par entender como funciona)

A regra, portanto, não assegura uma reserva de vagas para mulheres no resultado final do concurso.

Na primeira edição do CNU, 63% dos aprovados eram homens, mesmo com a maioria das inscrições confirmadas sendo de mulheres (56%). A nova regra de paridade busca corrigir essa distorção já a partir da segunda fase do processo seletivo.

A prova objetiva do CNU será aplicada no dia 5 de outubro, com questões de múltipla escolha divididas entre conhecimentos gerais e específicos. Para os cargos de nível superior, serão 90 questões; para os de nível intermediário, 68.

Já a prova discursiva, prevista para o dia 7 de dezembro, será realizada apenas por candidatos classificados na primeira etapa. Ela terá formatos diferentes conforme o nível de escolaridade exigido.

A taxa de inscrição é de R$ 70, com possibilidade de isenção para inscritos no CadÚnico e doadores de medula óssea reconhecidos pelo Ministério da Saúde.

O prazo para pedir isenção também começa na quarta-feira, mas com previsão de término para o dia 8 de julho.

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