Por Almir Cunha

Pena que ITAPORÃ esteja passando por isso

A avenida São José é uma das mais bonitas do Mato Grosso do Sul. Mas o que os desocupados fazem em seu calçadão, no domingo à noite, é muitas vezes inaceitável. Poluição sonora, bebedeira, comportamento inadequado e ainda deixam uma imundície para os outros limparem no dia seguinte.

Quantas vezes não vi este cenário horrível de sujeira, nas segundas-feiras de manhã, quando me dirigia ao meu local de trabalho na prefeitura???

Durante o tempo em que morei em Itaporã passeei muito na praça, tocava o meu saxofone aos domingos pela manhã, mas no domingo à noite eu sempre evitei o Calçadão da avenida São José, justamente por causa das situações mencionadas.

Me mudei de Itaporã em março deste ano, depois de ter morado por seis meses na bela do Sudoeste sul-mato-grossense. E dela prefiro as boas lembranças, embora, infelizmente, eu também tenha algumas bem desagradáveis.

No entanto, hoje pela manhã (11/08/15), eu li a notícia infeliz, em pelo menos uns 10 veículos de comunicação do nosso estado, que o filho de um político da cidade tentou matar um jovem a facadas. E que após a tentativa de assassinato o criminoso teria fugido e se abrigado na casa de parentes.

O que mais surpreende nas matérias é o deboche do criminoso. A fotografia que ganhou os jornais sul-mato-grossenses mostra um sujeito fazendo pose para fotógrafos e policiais. Daí pode-se deduzir três ou quatro situações, ou todas elas juntas:

Primeiro: efeito de álcool? Segundo: efeito de drogas? Terceira: crença na impunidade pelo fato do papaizinho ser vereador e presidente da Câmara? Ou tudo isso junto??

Qualquer que seja a resposta para essa barbaridade, que assolou a pequena e bela cidade do sudoeste, eu só posso dizer que é uma pena muitíssimo grande Itaporã estar passando por uma situação tão desagradável, tão lamentável como esta. A cidade definitivamente não merece!

Antes de finalizar eu quero lembrar que não sou, nunca fui e jamais serei do “Itaporã Sincero", o grupo que faz oposição à atual administração, como certa vez, uma funcionária da prefeitura afirmou levianamente a meu respeito. Também não conheço ninguém envolvido neste crime. Meu título de eleitor é da capital, e por lá vai ficar! Não tenho antipatia e muito menos simpatia por qualquer dos vereadores da cidade. Mas admiro muito o trabalho do prefeito Wallas e faço questão de sempre dizer isso.

Esta mancha jamais se apagará da história de Itaporã! Todavia, desejo ao povo que retome a tranquilidade e a alegria de viver na pequena bela do Sudoeste. Eu sei que a solução dos problemas de uma cidade compete a sua gente. Mas, eu tomo a liberdade de sugerir o fim desses eventos, como os pancadões, paqueras e outros que causem poluição sonora, tentativas de assassinato e sujeira para outros limparem.

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