Meio Ambiente

Editais terão R$ 10 milhões para projetos de reflorestamento no Pantanal e Amazônia

Cerimônia em Brasília, ontem (26), com o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano (Foto: Divulgação/Energisa) Cerimônia em Brasília, ontem (26), com o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano (Foto: Divulgação/Energisa)

Meio Ambiente

Recurso vem da adesão da Energisa ao fundo Floresta Viva, lançado pelo BNDES

Projetos de ações de reflorestamento do Pantanal e da Amazônia poderão participar de seleção pública que deve distribuir R$ 10 milhões ainda neste semestre. O recurso vem da adesão da Energisa ao fundo Floresta Viva, lançado pelo BNDES ( Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O fundo opera por meio de um modelo de financiamento que reúne recursos não reembolsáveis do BNDES com os de instituições apoiadoras. A companhia investirá R$ 5 milhões, mas como a estrutura é de um “matchfunding”, ou seja, para cada R$ 1 do setor privado, o banco coloca outro R$ 1, o aporte de R$ 5 milhões da Energisa totalizará um investimento de R$ 10 milhões nos projetos.

No total, o fundo do BNDES investirá R$ 500 milhões em projetos de restauração florestal em biomas brasileiros. A cerimônia que marcou a adesão da companhia ao fundo ocorreu ontem (26), em Brasília, com o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

“A Energisa tem um papel importante no desenvolvimento sustentável no país, principalmente em biomas como a Amazônia e o Pantanal, onde desenvolve projetos para levar energia de fonte solar a comunidades em áreas remotas. Por isso, estamos alinhados com a proposta do fundo para contribuir com a manutenção da riqueza da biodiversidade dessas áreas ambientais”, comentou Botelho.

Seleção de projetos - Haverá chamada pública e os editais terão requisitos ambientais e sociais que deverão estar alinhados a padrões de certificação internacional.

Os recursos poderão ser empregados de diversas maneiras, como na aquisição de sementes, mudas, insumos e equipamentos; na implantação de viveiros de mudas; na capacitação profissional; e no pagamento de mão de obra, pesquisas, estudos e serviços técnicos necessários à execução do projeto.

Entre as atividades que podem receber apoio também estão a elaboração, aprovação, validação e verificação e emissão de créditos de carbono, quando associadas à realização dos objetivos do projeto.

Além da Energisa, já aderiram ao fundo Floresta Viva, a Petrobras, a Coopercitrus, o Grupo Heineken, a Itaipu Binacional, o governo de Mato Grosso do Sul, a Philip Morris Brasil e a Vale, por meio do Fundo Vale.

Comentários