OPERAÇÃO ÁGATA

Ações do Exército em MS e MT geram prejuízo ao crime organizado

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Balanço da Operação Conjunto Ágata Oeste desenvolvida pelo CMO (Comando Conjunto Oeste) foi divulgado nesta sexta-feira (09). As ações ocorreram em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, com foco em combater o crime organizado. 

De acordo com o Exército, o prejuízo ao crime organizado totalizou mais de R$ 12 mi. 

A Ágata ocorreu entre 22 de março e os primeiros dias de abril de 2021, sendo coordenada pelo Ministério da Defesa (MD), foi realizada dentro de um ambiente conjunto e interagências onde participaram a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Receita Federal (RFB), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Polícia Civil e Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS). 

Foram empregados cerca de 1.600 militares do Comando Militar do Oeste (Exército Brasileiro), 6º Distrito Naval (Marinha do Brasil) e da ALA 5 (Força Aérea Brasileira) em apoio aos Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização (OSPF). 

No período, ações de bloqueio e controle de estradas e rios foram realizadas, além de operações aeromóveis, patrulhas fluviais e inspeções navais, utilizando ferramentas e informações geradas pelo Sistema de Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron.

Foram ainda desencadeadas quatro ações cívico-sociais, com atendimentos médicos e odontológicos, em Porto Murtinho, Passo do Lontra e Bela Vista.
O Exército informou que atuou com apreensão de drogas, de armas, contrabando e descaminho, que atingiram um valor estimado de R$ 1.6 mi. 

O balanço destaca que caso somado esse montante com os resultados obtidos em atividades entre os dias 22 a 31 de março de 2021, são mais de R$ 12 mi ao prejuízo ao crime organizado. 

Cabe ressaltar que, durante as ações, foram adotadas todas as medidas de prevenção para a COVID-19 por parte dos efetivos empregados. A Operação Ágata, em ações pontuais ou continuadas, tem papel fundamental na segurança da fronteira oeste brasileira, ampliando a presença do Estado brasileiro na região, aumentando a sensação de segurança nas cidades e incrementando a integração entre as Forças Armadas e os OSPF.
 

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