Policial

Caminhoneiros desconfiam do peso de móveis, descobrem drogas e 3 são presos

Trabalhadores foram contratados pelo Facebook para transportar mudança e acionaram a PM após encontrarem maconha

Fachada da Depac do Centro, onde caso foi registrado (Foto: Paulo Francis) Fachada da Depac do Centro, onde caso foi registrado (Foto: Paulo Francis)

Três homens, com idades entre 29 e 36 anos, foram presos na noite de sexta-feira (4) após contratarem caminhoneiros para transportar droga escondidas em móveis.

Os profissionais ficaram desconfiados do peso da mudança, decidiram abrir as embalagens e acionaram a Polícia Militar após localizarem 376 tabletes de maconha. O entorpecente seria levado de Campo Grande para o interior de São Paulo.

Conforme as informações do boletim de ocorrência, os caminhoneiros foram contratados pelo Facebook para levar uma mudança da Capital até Embu das Artes (SP).

Os profissionais foram até casa na Rua Graciana Souza da Silva e ajudaram a embarcar os móveis, que estavam embalados em plástico filme, no caminhão.

Eles acharam os móveis mais pesados que o normal e após deixarem a residência decidiram abrir uma das embalagens.

Após perceberem que os móveis estavam “recheados” com maconha eles acionaram a Polícia Militar. Ao todo foram encontrados 376 tabletes da droga que pesavam pouco mais de 727 quilos.

Quando os militares retornaram até a casa onde ocorreu o embarque dos móveis não localizaram o suspeito, mas encontraram outra caixa com mais 58 quilos de maconha.

Após diligências, os PMs chegaram até a casa no Residencial Ramez Tebet, onde o traficante foi localizado e confessou o crime.

Aos policiais, ele disse ter sido contratado para armazenar a droga até o embarque e deixou a maconha na casa da mãe dele que estava viajando.

O homem indicou um comparsa que o ajudou a embalar a droga e a PM chegou até um terceiro suspeito, proprietário dos móveis e responsável pelos pagamentos.

Os criminosos vão responder por tráfico e associação para o tráfico. Além da maconha, foram apreendidos celulares e o dinheiro que seria pago aos caminhoneiros. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

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