Policial

Irmão de 17 mata o outro de 20 em meio a briga por agressão à mãe

O garoto foi apreendido em flagrante por ato infracional equiparado a homicídio e confessou o crime

Rua Jandi, localizada na região do Bairro Vespasiano Martins, na saída para São Paulo, em Campo Grande (Foto: Google Street View) Rua Jandi, localizada na região do Bairro Vespasiano Martins, na saída para São Paulo, em Campo Grande (Foto: Google Street View)

Aos 20 anos, Cristian Matheus da Costa dos Santos foi morto com duas facadas pelo irmão de 17 anos. A briga, conforme testemunhas, começou porque um passou a acusar o outro de agredir a mãe. O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (11), na Rua Jandi, no Bairro Vespasiano Martins, em Campo Grande. O garoto foi apreendido em flagrante por ato infracional equiparado a homicídio e confessou o crime.

Conforme boletim de ocorrência, o adolescente contou à polícia que vinha sofrendo agressões por parte do irmão. Por causa dessa situação havia ido morar com um amigo em outro bairro. Porém, no dia do crime os dois se encontraram na Rua Gustavo Ramos de Arruda e iniciaram uma discussão.

Cristian, então, cuspiu no rosto do adolescente e os dois entraram em luta. Houve agressão com pauladas e pedradas até que o adolescente foi embora, mas prometeu se armar e voltar. Furioso, o garoto foi em outra residência, pegou uma faca e voltou ao local onde estava Matheus o golpeando duas vezes na região do pescoço.

O adolescente foi apreendido horas depois por equipes do GOI  (Grupo de Operações e Investigações). Ele disse que estava arrependido apenas por ver a mãe sofrer. Disse que não aguentava mais ser humilhado pelo irmão e ninguém o aguentava. Segundo o garoto, constantemente Cristian quebrava a casa da mãe, a xingava e cuspia na cara dela.

O garoto vai passar por audiência de custódia nesta manhã de terça-feira (12) no Fórum para definir se ficará internado numa Unei (Unidade Educacional de Internação). Ele tem várias passagens pela polícia por porte e tráfico de drogas. O caso segue sob investigação da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

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