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Justiça absolve homem acusado de matar preso e simular suicídio na Máxima

Viatura do sistema prisional de MS em frente à Depac Centro, com presos acusados do homicídio. (Foto: Marcos Maluf) Viatura do sistema prisional de MS em frente à Depac Centro, com presos acusados do homicídio. (Foto: Marcos Maluf)

Capital

Edson dos Santos foi morto por colegas de cela por pertencer a facção rival

Pedro Henrique Gonçalves Benites, de 29 anos, acusado de participar do "tribunal do crime" e homicídio de Edson dos Santos, de 41 anos, em dezembro de 2019, dentro do Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande, foi absolvido pela Justiça, durante julgamento nesta sexta-feira (12).

Edson dos Santos foi morto por colegas de cela no dia 29 de dezembro de 2019, com cenário simulado para parecer suicídio. Ele teria sido julgado pelo "tribunal do crime", feito por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), que decidiram pela morte, por ser integrante da facção criminosa rival, Comando Vermelho.

Junior Fábio de Jesus Barbosa, 31 anos, o "mão de pedra", confessou o crime e também ser integrante do PCC. Ele foi condenado em julho deste ano. Pedro Henrique foi implicado na morte pelo comparsa, que o acusa de ter ajudado a pendurar o corpo e foi a julgamento nesta sexta.

O Ministério Público pediu a condenação de Pedro por homicídio qualificado e organização criminosa. No entanto, os jurados não acolheram pedido do MP e sim a tese da defesa, de negativa de autoria. Pedro Henrique foi absolvido pela morte de Edson.

Mão de pedra - Júnior Fábio de Jesus foi julgado em julho deste ano e condenado a 19 anos de prisão pela morte de Edson. Na sentença do juiz, Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, "Mão na Pedra", teve a pena provisória de 14 anos por homicídio convertida em definitiva. Para a condenação, o magistrado considerou a reincidência pelo crime.

Júnior foi condenado também a cinco anos de prisão com pagamento de 10 dias e multa pelo crime de organização criminosa, já que o réu é integrante do PCC.

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