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Mulher que ajudou amante a matar o marido é levada para presídio

Presídio feminino de Jateí, onde Mayra chegou hoje à tarde (Foto: Adilson Domingos) Presídio feminino de Jateí, onde Mayra chegou hoje à tarde (Foto: Adilson Domingos)

Interior

Mayra de Lima Luna ficou dez dias presa na delegacia de Dourados e já está no presídio feminino de Jateí

Depois de passar dez dias na carceragem da Polícia Civil em Dourados (a 233 km de Campo Grande), Mayra de Lima Luna, 22, a mulher que tramou a morte do marido em conluio com o amante, foi levada nesta quinta-feira (24) para o Estabelecimento Penal Feminino “Luiz Pereira da Silva”, em Jateí.

A remoção dela para o presídio foi determinada na semana passada pelo juiz da 3ª Vara Criminal Eguiliell Ricardo da Silva, mas só ocorreu hoje, após a liberação da vaga no sistema penitenciário. A mulher foi levada pela Polícia Civil.

Mayra foi presa no dia 14 deste mês pelo assassinato do marido, o borracheiro Douglas Novaes Rocha, 27. O casal tinha três filhos pequenos, de 7, 6 e 2 anos. Bruno José Feliciano, 21, o amante dela e que a ajudou no crime, segue foragido.

No dia 18, o desembargador Paschoal Carmelo Leandro, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, negou liberdade à mulher.

O habeas corpus agora vai ser julgado pelos demais membros da Câmara Criminal. A data ainda não está definida. O recurso aguarda parecer da Procuradoria-Geral de Justiça. Enquanto isso, Mayra continua atrás das grades.

Morto a facadas – O assassinato de Douglas ocorreu na madrugada do dia 14, quando ele dormia no sofá, bêbado, depois de passar o dia tomando cerveja com um amigo e colega de trabalho, a quem rapaz tinha contado sobre o caso extraconjugal da mulher.

Mayra confessou à Polícia Civil que tramou a morte do marido com o amante por supostamente ter sido agredia no final do ano passado. Ela acusa Bruno de ter deferido as facadas enquanto o marido dormia.

Mayra disse que estava no quarto com o filho menor do casal enquanto Douglas era esfaqueado. Entretanto, a polícia suspeita que tenha sido ela a autora das facadas e só depois teria chamado Bruno para ajudá-la a jogar o corpo na beira da estrada de terra, onde foi encontrado na manhã do dia 14.

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