OPERAÇÃO PRAETORIUM MINATI

Operação em MS e TO mira membros de facção que escreveram carta encomendando morte de juíz

Armas foram apreendidas pela polícia durante a operação - Crédito: Divulgação/SSP-TO Armas foram apreendidas pela polícia durante a operação - Crédito: Divulgação/SSP-TO

A Polícia Civil cumpre 29 mandados de prisão e outros 29 de busca e apreensão em oito cidades do Tocantins e em Campo Grande. Denominada Praetorium Minati, a ação tem como alvo membros de facção criminosa que teriam escrito cartas ameaçando juízes de Palmas (TO).

Em Mato Grosso do Sul, os mandados são realizados na Penitenciária de Segurança Máxima da Capital. 

De acordo com o G1/TO, o delegado Eduardo Menezes, responsável pela operação, todas as 29 pessoas com mandados de prisão preventiva estão interligadas e fazem parte de uma facção criminosa nacional que atual em todas as regiões do Tocantins.

O delegado afirma que no dia 18 de janeiro de 2018 uma carta escrita à mão foi encontrada no Pavilhão B da Casa de Prisão Provisória de Palmas. “O conteúdo do texto ora profere citações bíblicas com teor distorcido, ora ressalta que o autor precisa sair da unidade prisional a fim de que faça, segundo suas palavras, uma ‘união’ entre as facções”, explicou.

No texto também há uma ameaça a um juiz de Palmas. Na carta, o detento afirma que se continuasse preso o magistrado ‘queimaria no fogo do inferno’. Em outro bilhete apreendido havia uma encomenda de assassinato para o juiz com a intenção de que a morte dele traria respeito à organização criminosa. “No ponto, destaco que o criminoso responsável pela confecção do bilhete deixa claro aos seus destinatários que um adolescente de outro estado seria recrutado para execução do ‘serviço’”, disse o delegado.

Derivada do Latim, Praetorium Minati faz alusão à ameaça ao judiciário, responsável pela condenação de suspeitos indiciados por tráfico de drogas, associação criminosa entre outros. (Com informações G1/TO). 

 

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