A Operação “Spotless”, deflagrada na manhã desta terça-feira (9) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpriu 16 mandados de prisão preventiva e 59 mandados de busca e apreensão nos municípios de Terenos e Campo Grande.
O grupo se valia de servidores públicos corrompidos para fraudar licitações e direcionar contratos para empresas envolvidas no esquema, utilizando editais moldados e simulação de competição legítima. Apenas no último ano, os contratos superfaturados chegaram a R$ 15 milhões.
O esquema também envolvia o pagamento de propina a agentes públicos, que atestavam falsamente a entrega de produtos e serviços e aceleravam os trâmites administrativos para pagamento das notas fiscais.
Durante a operação, o MPMS utilizou provas obtidas, principalmente de celulares apreendidos na Operação Velatus, compartilhadas mediante autorização judicial, que ajudaram a identificar o modus operandi da organização e a chegar ao líder do esquema.
O nome da operação, “Spotless” (que significa “sem manchas”), faz referência à necessidade de que os processos de contratação da Administração Pública sejam realizados sem irregularidades ou máculas.
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