CAIXA FORTE

PF cumpre quatro mandados em Dourados em ação contra facção criminosa

Mais de R$ 2 milhões foram apreendidos durante cumprimento de mandados - Crédito: Divulgação/PF Mais de R$ 2 milhões foram apreendidos durante cumprimento de mandados - Crédito: Divulgação/PF

Operação desencadeada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (31/8) cumpre três mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão em Dourados. Denominada Caixa Forte, a ação entra na segunda fase e mira facção criminosa que age nos presídios espalhados pelo país. 

As investigações são para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados pelos integrantes dessas organizações. 

Além da maior cidade do interior sul-mato-grossense, os trabalhos ocorrem em outros 10 municípios, totalizando 37 determinações judiciais para busca e 85 prisões em todo o Estado. 

No Brasil, de acordo com a PF, a operação ocorre em mais 18 unidades da federação e no Distrito Federal. 

Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas cominadas podem chegar a 28 anos de prisão.

Caixa forte

Os dados obtidos na primeira fase da Operação Caixa Forte revelaram que os valores arrecadados com o tráfico eram, em parte, canalizados para inúmeras outras contas bancárias da facção.

Ao longo dos trabalhos foram identificados 210 integrantes do alto escalão da facção, recolhidos em Presídios Federais. Eles valores mensais por terem ocupado cargos de relevo na organização criminosa ou executado missões determinadas pelos líderes como, por exemplo, execuções de servidores públicos.

Para garantir o recebimento do “auxílio”, os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores ficassem ocultos e supostamente fora do alcance do sistema de justiça criminal.

Total

A ação de hoje envolve 1.100 policiais federais que cumprem 623 ordens judiciais em todo o Brasil. 

No total, são 422 mandados de prisão preventiva e 201 de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de R$ 252 milhões. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte (MG).

 

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